Na última sexta-feira, 1 de novembro, Ângelo Rodrigues esteve no programa da tarde da TVI à conversa com Manuel Luís Goucha. E além de falar sobre o seu percurso profissional e as suas várias viagens, o ator também fez alguns desabafos. E num dos momentos da entrevista, Ângelo Rodrigues revelou uma insegurança que tem desde à infância, e que só corrigiu com cirurgia plástica.
“Eu sempre sofri, quando era criança, por ter as orelhas grandes. Chamavam-me ‘Dumbo’. Esta característica da minha morfologia encontrou reparo na vida adulta e eu fiz uma otoplastia”, afirmou o ator. Ângelo justificou ainda que acabou por viajar ao Camboja para visitar um santuário de elefantes, graças a esta questão com a aparência. “Eu predispus-me a viajar pelo mundo durante cinco meses sozinho e a contratar equipas locais. Entrevistei nove pessoas em três países diferentes – Nepal, Camboja e Tailândia – para descobrir quais as coisas que são transversais”. Veja aqui.
Apesar desta insegurança da infância, Ângelo Rodrigues sempre foi considerado um homem bonito pela maioria do público. Mesmo assim, o ator foi associado ao culto da imagem quando viu-se à beira da morte em 2019. É que Ângelo Rodrigues teve uma infeção grave na perna resultado de uma injeção mal aplicada de hormonas, parte de um tratamento para depressão. Ângelo nega qualquer associação do tratamento de reposição hormonal que estava a fazer com uma tentativa de ter um corpo perfeito, tema que foi muito abordado na imprensa à época.
Tudo começou quando Ângelo estava a viver no Rio de Janeiro, no Brasil. O ator disse que não estava feliz com a forma como a sua carreira estava a evoluir, teve momentos de desânimo e pensamentos depressivos, e por este motivo decidiu procurar ajuda. “Podia ter procurado a psicanálise, psiquiatria… Procurei a endocrinologia. E foi aí que me falaram do tratamento de reposição hormonal”. Recorde-se que a infeção deixou o ator em coma e levou-o a um longo processo de recuperação, que envolveu mais de 10 cirurgias à perna.