O Ministério Público Argentino acusou e pediu a prisão de três pessoas pela morte de Liam Payne, que caiu do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires há cerca de três semanas. Será o amigo e manager do cantor, Rogelio Roger Nores, por “abandono de pessoa” e dois funcionários do hotel Casa Sur, por “fornecimento de estupefacientes”. Além disso, as autoridades acreditam que a morte de Liam Payne não terá sido suicídio.
O primeiro acusado, Rogélio Roger Nores, é um empresário norte-americano que vive na Argentina e será amigo de Liam Payne. O homem acompanhou a viagem do cantor como “manager” e foi o responsável por fazer a reserva do ex-membro dos One Direction no hotel Casa Sur. Nores também terá sido uma das últimas pessoas a estar com Payne antes da morte.
Andrés Madrea, promotor responsável pelo pedido de prisão, afirmou que Rogélio Roger Nores “acompanhava de maneira cotidiana o artista durante a sua estadia na cidade de Buenos Aires, a quem se imputa os delitos de abandono de pessoa seguido de morte, que prevê uma pena de 5 a 15 anos de prisão”. Além disso, o homem foi acusado de fornecimento e facilitação de estupefacientes. Ao jornal Daily Mail, Nores afirmou que não abandonou Liam Payne e que deixou o local da morte cerca de 40 minutos antes da queda. “Havia mais de 15 pessoas a conversar com ele no lobby do hotel quando eu saí”, afirma.
Os outros dois homens acusados são Ezequiel, de 21 anos, e Braian, de 24 funcionários do hotel. Os dois terão sido apanhados pelas câmaras de segurança a fornecer drogas ao cantor pelo menos duas vezes distintas. As imagens das câmaras de segurança também foram cruciais para a investigação, permitindo determinar que tipo de drogas Payne tinha consumido antes de cair da varanda. Apesar dos pedidos de prisão do promotor, os três homens foram liberados após se apresentarem voluntariamente no tribunal e entregarem os seus passaportes, de acordo com o jornal argentino “Clarín”.
A polícia não acredita que Liam Payne tenha cometido suicídio, entretanto também descarta a participação direta de terceiros. Para as autoridades, a queda do cantor terá sido acidental e provocada pelo colapso que sofreu ao consumir drogas em excesso. O relatório toxicológico confirmou que Liam Payne tinha no seu corpo cocaína, álcool e um antidepressivo prescrito nos momentos que antecederam a sua morte. As substâncias estariam no seu organismo durante, pelo menos, as 72 horas anteriores.