O ambiente é de sonho: há mais abraços, mais sorrisos, mais disponibilidade, pensamos na vida e sabemos até valorizar o melhor do pior. Mas também há muito stresse, o grande vilão da época… Entre decidir em que casa se passa a quadra, os preparativos e a corrida contra o tempo para tentar cumprir a lista de presentes idealizada, a tensão instala-se. E adivinhe quem é que sofre mais com todo este frenesim? Quem tem ao seu lado, é claro.
Estas são as discussões mais comuns dos casais no Natal.

Ele não quer passar o Natal com a sua família, quer passar com a dele
Tem de imperar o bom senso. Todavia, se ambos fazem questão de passar o Natal com as respetivas famílias e se não for possível juntá-las, tem de haver cedências.
Se, em anos anteriores, um tem ficado prejudicado nesta questão, não há volta a dar: o outro tem de tentar compensar. Senão, o casal deve alternar e, ou passa o dia 24 com uma família e o dia 25 com outra, ou revezam em cada ano.
Discordam: um quer comprar tudo aos filhos, o outro diz que é excesso de mimo
Sentem-se, a sós, à conversa e ponham as cartas na mesa, literalmente. Afinal, o que é que as crianças querem? Definam, entre os dois, o que é mais justo e pertinente ser oferecido no Natal e o que deverá ser guardado para ser dado noutra altura do ano. E limitem-se a cumprir o que ambos acordaram. Nada de, pelas costas do outro, comprar mais uns extras… Isso vai desagradar – e muito! – àquele que não concorda com extravagâncias.
Um está exausto e… descarrega no parceiro
Dezembro é um mês atípico. O que há para fazer parece não caber nos 31 dias do mês e já todos começamos a acusar algum cansaço… Por isso, neste enquadramento, os efeitos do stresse (até) são aceitáveis, mas quando perceber que a sua paciência já está no limite, inspire e expire para se acalmar, antes de projetar toda a frustração em quem está ao seu lado.
“Estás a gastar demais…”
Entusiasmada com a época, que não facilita a vida a quem se deslumbra com as montras cheias de decorações originais, vai enchendo cada vez mais a casa e ele repara e não gosta… Elabore, nem que seja mentalmente, um plano das despesas mensais da casa e evite gastos que vão comprometer o vosso equilíbrio orçamental. Compre apenas um mimo ou outro para aprimorar a casa e não tudo o que vê, porque o mundo não vai acabar. Para o ano há mais e há sempre coisas tão giras!
Ele não ajuda… em nada!
É o discurso que tem o ano todo na ponta da língua… Ele não divide as tarefas, nem se preocupa em fazê-lo. Os convidados estão a chegar, está esgotada e já cansada de ouvir “Vou ajudar para quê, se não sei cozinhar?”, mas este não é o momento para se preocupar com a falta de talento dele. Chame-o para a cozinha e delegue tarefas que não exijam um “curso superior em afazeres do lar”, tal como colocar a loiça na máquina ou desocupar a bancada.
De modo a antecipar o que pode vir a acontecer, aqui ficam os atritos mais comuns que os casais enfrentam em época festiva e ensina-a a contornar obstáculos. Estas são as discussões mais comuns dos casais no Natal.