Rainier II do Mónaco faleceu há 18 anos e foi recordado pela família com uma missa em sua memória. Aconteceu esta quinta-feira, 6 de abril, Veja a galeria de imagens partilhadas na página de Instagram do principado
Além do Príncipe Alberto e da irmã, a princesa Carolina, estiveram presentes os netos mais velhos, cabendo-lhes a honra de tecer algumas palavras sobre o falecido avõ.
Charlotte Casiraghi fez a primeira leitura, seguindo-se Camille Gottlie, que proferiu a oração universal.
A cerimónia religiosa aconteceu na Catedral do Mónaco. A celebração coube ao padre Dominique-Marie David.
No final da missa, toda a família monegasca reuniu-se junto ao túmulo do Príncipe Rainier III.
De lembrar, aliás, que Rainier foi um soberano bastante amado durante os 56 anos que esteve à frente dos destinos do Mónaco. Foi, inclusive, um dos maiores reinados na história europeia.
Partiu cedo demais há 18 anos
Portanto, ascendeu ao trono após a morte de seu pai, o Príncipe Pedro, Duque de Valentinois. A mãe de Rainier foi a princesa Carlota.
As imagens partilhadas deixam ver uma Catedral cheia, revelando o quanto Rainier III era admirado pelo povo. Ainda assim, quem não compareceu, fez comentários na página de Instagram do Palácio do Mónaco E, claro, sempre com elogios ao falecido soberano.
Há até quem considere que Rainier “partiu cedo demais”. E ainda quem tenha enaltecido o evento. “Linda homenagem prestada ao amado Príncipe Rainier III!”.
Alberto já representava o Mónaco
No entanto, houve quem tenha abordado uma outra questão. Qual? O carisma de Rainier III. Aliás, o povo acredita que continua presente no principado.
Refira-se que Alberto do Mónaco sucedeu ao pai já com 47 anos de idade. Contudo, tinha vindo a preparar-se para cargo. Sabendo que, como o único filho barão, seria a ele que caberia continuar o legado.
Inclusive, Alberto II já representava o pai em algumas viagens ao estrangeiro. Um ano antes da morte de Rainier, em 2004, o atual soberano representou o Mónaco durante a cerimónia de adesão do principado ao Conselho da Europa em Estrasburgo.
Alberto estava preparado para fazer com que o Mónaco continuasse a prosperar. Contudo, coube-lhe a difícil tarefa de terminar com projetos que o pai começou. E, ao mesmo tempo, tratar de dar um toque de modernização. Aliás, era esse o desejo de alguns.
Ainda assim, outros desafios da esfera da economia Alberto tinha pela frente: manter o sistema bancário e fiscal.