Depois de trocar o primeiro beijo da sua vida, a jovem reza sem parar e acaba por adoecer
Aurora aproveita que Jacinta não está em casa, para sair. Corre pela rua, tentando fugir da chuva, até que vê Jacinta a aproximar-se de si e fica em pânico. Aurora olha em volta, à procura de uma solução para passar despercebida. E já no limite, abriga-se debaixo de um guarda-chuva alheio. Aurora fica boquiaberta, ao ver que é Gonçalo. Os dois trocam um olhar intenso e o rapaz aproxima-se e beija-a. Aurora que é apanhada de surpresa, mas não recusa o beijo e deixa-se levar, sentindo o momento. De repente, a rapariga afasta-se a chorar. Já em casa, Aurora, lavada em lágrimas, tranca a porta do quarto à chave e começa a tirar a roupa, com ar enojado, esfregando, com as mãos e com alguma violência, os lábios e o rosto, como se quisesse afastar o sentimento de imundice que a domina. Entretanto Gonçalo vai a casa de Aurora e pede a Jacinta para falar com a neta dela, com urgência. Jacinta barra-lhe o caminho e diz-lhe que Aurora não está para conversas com rapazes. Nos dias seguintes, Aurora continua no seu quarto a rezar, sem parar para dormir ou comer. Cada vez com menos força, Aurora começa a sentir muitas dores no corpo, principalmente nos joelhos. Jacinta pede a Aurora que faça uma pausa, senão irá ficar doente. Aurora diz que não pode parar de rezar e Jacinta percebe que algo de estranho se passa, contudo não perceber saber o que é.
António é apanhado com Evangelina
Enquanto Evangelina nada no rio, dois miúdos, com ar de rufias, roubam-lhe a roupa. Evangelina fica muito aflita, sem saber o que fazer, até que surge o padre António que despe a sua camisola e empresta-a à amiga. O momento é constrangedor mas fica pior quando surgem Jacinta e as outras beatas. Ao verem o padre em tronco nu e Evangelina com a t-shirt dele, as mulheres concluem que o padre tem uma amante e exigem que ele abandone a paróquia. Quando Hortense sabe dos boatos, diz a Evangelina que a paixão que ela sentia pelo padre ainda não esmoreceu. A carpideira acaba por concordar com a amiga.
Violante discute com a mãe
Enchendo-se de coragem, Brígida procura Violante em sua casa. A conversa é intensa e Brígida acusa a filha de quase ter morto Helena e de ser a assassina do seu neto e do marido. Brígida pergunta-lhe do que é que está à espera para ir embora daquela terra, pois ela só atrai o mal. Violante fuzila Brígida com o olhar. As duas trocam acusações, até que Armando surge e defende Violante.
Sara alerta Violante
Receosa do que se possa acontecer à cunhada, Sara decide ir a casa de Violante contar que Brígida e Helena se encontraram. Sara alerta Violante para ter cuidado com os planos que as duas podem estar a planear. Esta agradece a preocupação de Sara e diz-lhe que está preparada para o que vier.
Helena faz-se amiga de Gonçalo
Gonçalo relembra o momento em que ele e Aurora se beijaram e levanta-se da cama, ansioso. Helena surge e fica a observá-lo com um olhar obstinado e perturbado. Gonçalo, ao vê-la, respira fundo para se conter. Helena tenta que Gonçalo desabafe com ela, contudo este pede a Helena que não insista mais. Helena pede a Gonçalo que desça à sala porque precisa de falar com toda a família. Já na sala a jovem informa a família do apaixonado que quer ajudá-los com o empréstimo que os Monforte precisam para salvar os negócios. Todos ficam contentes, exceto Eugénia e Gonçalo.