Conhecem-se há uma década dos corredores do canal de Queluz, mas o facto de terem amigos em comum aproximou-os há quase cinco anos. Leonor Poeiras, 34 anos, e Pedro Teixeira, 33, formam a dupla de apresentadores de “Rising Star” e já conquistaram o público com a sua boa disposição e naturalidade.
Sentem-se nervosos antes de começarem as galas?
Leonor: Os nervos ficaram na apresentação, que serviu para testar tudo.
Pedro: Na estreia, durante os primeiros 15 minutos, foi complicado. Era preciso saber o alinhamento, quando é que passava da Leonor para mim, mas estava preparado. Tive toda a ajuda possível por parte da produção e da Leonor, e acho que correu bem.
O que dizem um ao outro antes de entrarem em palco?
Leonor: Amo-te. (risos). Pronto, já dei o título. Não, dizemos muita m…
Pedro: Muita m…, beijinhos, miminhos e força. Bora lá!
São amigos?
Pedro: Felizmente. A Leonor tem sido um grande apoio e uma enorme ajuda.
Leonor: Somos verdadeiramente amigos e acho que isso transparece e dá-nos muito segurança quando estamos a fazer um programa em direto. Claro que um bom profissional nunca deixa o outro desamparado, mas aqui, então, não há receio nenhum. Estamos unidos.
Pedro: Não é só deixar-me amparado. A Leonor dá-me tudo! Ela é generosa, preocupa-se e vai-me sempre ajudando. Muitas vezes, sai do palco e passa por mim para dizer “boa!”.
A TVI está a apostar numa nova dupla e lidera ao domingo há muito tempo. Sentem esse peso?
Pedro: E continua a liderar…
Leonor: O nosso começo foi estrondoso. “Rising Star” é um presente muito bonito e estou satisfeitíssima. Quando o mostraram na nova grelha, pensei logo que gostava de o apresentar, mas não sou de pedinchar. Devagar se vai ao longe, e quando fui convidada fiquei mesmo contente e senti que ia cumprir. Chegou a hora e não quero parecer imodesta.
Pedro: A Leonor já merecia um desafio destes. Se havia pessoa para ser escolhida, era ela. Eu, provavelmente, fui dos últimos da lista. Quando me convidaram, fiquei à toa, mas não podia dizer que não. Estou empenhado.
Estrear com quase um milhão e meio também é bom…
Leonor: É esmagador e delicioso. É perceber que o meu trabalho chegou a muito mais pessoas.
Pedro: É um entusiasmo muito grande, mesmo.
O que vos disse a direção?
Leonor: Deu-nos os parabéns, recebemos flores, um presente e, no dia seguinte, uma mensagem com as audiências. Foi um momento de celebração total e o sentimento de dever cumprido. E tenho a dizer que o Pedro se dedica imenso. Nós falamos ao telefone muitas vezes, trocamos mensagens e impressões, reunimo-nos durante a semana toda. Dizemos mal e dizemos bem.
Pedro: Foram muito simpáticos connosco. Em relação à Leonor, é fixe, porque ela não diz só bem e os amigos são para isso mesmo.
Juntam-se no mesmo camarim ou está cada um no seu?
Pedro: Isto é um pavilhão e nós estamos nos balneários, logo, a parede não vai até ao teto. Ouvimos tudo, embora eu já tenha estado com a cabeça na almofada. Quando durmo, nada me acorda.
Leonor: E já que assim é, as portas estão sempre abertas e estamos à vontade. Até trouxe a coluna de som para termos musiquinha nossa.
O que disseram as vossas famílias?
Leonor: Gostaram muito. Dediquei publicamente o programa à minha mãe e dedicaria sempre dentro de mim. O meu pai desfez-se em elogios. Mandou-me logo um sms amoroso. As minhas irmãs são ótimas, porque falam de tudo, da roupa, ao cabelo, voz, postura, do Pedro. Tenho um feedback muito honesto.
Pedro: A minha família é muito crítica. A minha mãe diz-me tudo e mais alguma coisa, não é de grandes elogios. Vai sempre à parte menos boa. Eu aceito e vou ver. A Cláudia [Vieira, ex-namorada] também enviou uma mensagem simpática.
E os vossos filhos, viram-vos?
Leonor: O António até me fez uma surpresa e tinha um desenho colado na porta. Desenhou-nos com um microfone. Eu, loira, com um vestido vermelho e o Pedro com um fatinho. Tudo cheio de estrelas. Fiquei babada.
Pedro: A Maria viu um bocadinho, mas ainda não liga. Tem apenas 4 anos. Já quando aqui vem, fica a olhar muito caladinha, mas gosta.
Leonor: Ela é o máximo. Chega com os seus óculos em forma de coração e não os tira. O meu filho também há de vir cá, claro.
Têm algum ritual antes de começarem?
Pedro: Meia hora antes, revemos os textos, o alinhamento, conversamos.
Leonor: E poucos minutos antes de entrarmos no programa dizemos alguns palavrões, confesso, e até cantamos juntos…
O que têm em comum?
Leonor: Somos muito giros!
Pedro: A Bela e o Monstro.
Leonor: Pois, não se vê que ele é um monstro? Somos ambos muito bem-dispostos e isso faz com que sejamos amigos e estejamos descontraídos.
Vão cantar durante as galas?
Leonor: Acho que vai acontecer. Eu canto bem e gosto muito de fado! Até tenho um microfone profissional em casa e um karaoke.
Pedro: Também cantava fado quando tinha 12 anos e já fiquei em terceiro lugar em “Canta por Mim”. Não menosprezem o meu talento.
E o que vão escolher?
Leonor: Marisa Monte ou um faduncho.
Pedro: “Chico Fininho”, do Rui Veloso. Tem de ser!