Motivado… mas cansado. É este o sentimento de Joaquim Horta que, em “A Herdeira”, TVI, assume o papel do cigano que se casou com Madalena (Rita Pereira), além de ser o pai adotivo de Luz (Kelly Bailey). O ator falou à TeleNovelas para admitir que não tem tempo para si. “É verdade, isto está a ser uma grande luta!”, começa por confessar, para, de seguida, realçar os aspetos positivos: “Mas ainda bem. O Ramón tem sido uma personagem intensa, que, ao mesmo tempo, a autora reinventa constantemente!”
Sobre uma possível extensão da novela, Joaquim é peremtório. “Pedia só uns dias para ganhar um novo alento. Se descansasse um bocadinho conseguia fazer mais”, refere, admitindo: “Ali naquele período antes do Natal estava a acusar o cansaço. As gripes também não têm estado a ajudar mas eu, felizmente, tenho passado ao lado. O frio não ajuda nada e a minha roupa também não (risos). Não tenho dias de descanso e não dá para fugir de mota e andar por aí. Mas esses dias hão-de vir…”
Símbolo sexual
Uma das personagens mais marcantes da sua carreira foi o Hipólito de “Amanhecer”, que lhe deu o estatuto de galã. Mas… “não sinto que seja um sex symbol”, diz o ator. “Acho que esse interesse das pessoas tem mais a ver com o percurso das personagens e com o imaginário que há à volta seja do Hipólito, que era um malandro sedutor, seja do Ramón, que é cigano, tem um ar de quem dá pouca confiança e se calhar é isso que o torna atraente.”
Bastidores
Confiança é o que não falta nas dezenas de vídeos publicados pelo ator nas redes sociais, nos quais mostra os bastidores de “A Herdeira” e em que foca técnicos, realizadores… “Isso começou com uma brincadeira. Partilhei um e alguém disse que mostrava pessoas que nunca aparecem e devia fazê-lo mais. Surgiu o desafio de fazer um vídeo todos os dias para fazer toda a gente aparecer até ao final. Estou a tentar levar isso até ao fim.”