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O dia em que sobe ao altar com Duarte tem tudo para ser o início de uma vida feliz ao lado do marido, mas, na realidade, a vida do casalinho vai sofrer uma reviravolta logo após trocarem alianças. Ainda em plena lua de mel, o dono da Atlântida fica a saber que Nazaré o enganou e que sempre esteve ao lado dos seus tios. Ela ainda tenta justificar-se, mas Félix surge nesse momento e rapta o casalinho, para dar o derradeiro golpe.
Sequestrado e espancado
O casal é levado para a quinta e separado em dois quartos. Félix e Verónica querem que Duarte assine os documentos em que lhes doa, legalmente, a Atlântida, mas ele não está disposto a fazer isso. Os vilões ameaçam-no, mas o sobrinho não desarma, acusando-os de terem roubado a vida ao pai. “Foste tu, tio? Olhaste-o nos olhos enquanto lhe tiravas a vida? Era o teu irmão! Nunca sentiste remorsos, ou nem sequer tens um coração dentro do peito?”, pergunta. Félix insiste para que ele assine e Duarte cospe-lhe na cara. É então que Heitor avança e começa a espancar o rapaz. Pouco depois, o pai de Érica pede que o empregado pare, mas o sobrinho continua a não ceder.
“Eu percebo que estejas irritado e que reajas a quente… É normal que precises de tempo para processar tudo isto… Ficam aqui os papéis. Quando te acalmares, vais assiná-los… e sabes porquê? Porque não tens alternativa”, diz a designer, ameaçando fazer mal à sua mulher. “Já me incomoda ver o Heitor tratar-te desta maneira, agora imagina como é que eu fico só com a ideia dele fazer mal a uma grávida”. Verónica e Félix viram costas e, num impulso, Duarte esmurra o tio, chamando-lhe assassino. Heitor saca de uma arma e aponta-a. “Não fomos nós que matámos o teu pai, Duarte. Foi a Nazaré, o Toni, o Tozé… foi quem começou o fogo”, diz o pai de Bernardo, acabando por sair do quarto com os cúmplices.
Já a sós, Duarte desespera para encontrar algo que o possa ajudar a abrir a porta do quarto. Após muito remexer, encontra uma estatueta, que usa para arrombar a porta. Corre para o quarto ao lado e depara-se com a mulher, em lágrimas, no chão. Pega nela e preparam-se para fugir. Quando estão a chegar à porta de saída, surge Heitor, que lhe aponta uma arma à cabeça e os leva de volta à sala. “Eu tentei ser paciente, mas assim não, Duarte… Assina isto de uma vez”, diz Verónica.
A pescadora pede-lhe que não assine nada e, nesse momento, desfere um golpe em Félix, que cai ao chão e solta a arma. “Foge”, grita, para o marido. Mas ele hesita e Heitor corre para Nazaré, atirando-a para o chão e apontando-lhe a pistola. Duarte olha para a mulher e vê o marido de Sofia aproximar cada vez mais a arma, enquanto as lágrimas caem sem parar pelo rosto dela. A conter a raiva, Duarte também começa a ficar cheio de lágrimas e, decidido, pega numa caneta e acaba por assinar os papéis.
Sentindo-se triunfante, Verónica diz que acabou o calvário. “Não te martirizes, sobrinho. Fizeste o que qualquer pessoa faria: protegeste a mulher que amas, o teu filho…”, provoca Félix. O sobrinho aproxima-se dele e agarra-o pelos colarinhos. Heitor aponta-lhe a arma e Duarte acaba por afasta-se. “Também estás livre. Podes, finalmente, viver a tua história de amor, sem peso, sem culpa… Aproveita para ser feliz”, diz a designer para Nazaré, fazendo com que ela perca a cabeça e lhe chame cabra. Sem conter a raiva, a filha de Matilde começa a agredir a rival e Heitor consegue separá-las. “Ela está grávida! Larga-a já!”, diz Duarte. Antes de sair, o vilão ainda deixa uma ameaça. “Não se esqueçam: nós ainda temos trunfos contra a Nazaré. Se queres proteger o teu filho, vais ficar quieto”, diz Félix.
Duarte despreza Nazaré
Já a sós com o marido, a pescadora pede-lhe perdão. Mas este não a quer ouvir e afasta-se, mandando-a sair. “Não há tempo para conversas, nem pedidos de desculpas… Tenho de fazer alguma coisa para impedir que os meus tios fiquem com a empresa!”, solta. Nazaré pretende ajudá-lo, mas o primo de Bernardo não a quer ouvir e ignora-a, saindo de casa e deixando-a sozinha a chorar, enquanto põe a mão na barriga.