Depois de uma boda de sonho, Nazaré vive dias de pesadelo, ao ser desmascarada pelo marido. Sem alternativa, a pescadora confirma que esteve envolvida no incêndio que tirou a vida ao pai de Duarte e este não lhe perdoa que o tenha enganado. As imagens que a denunciam vão parar à polícia e Laura vai até à Quinta dos Blanco para a deter, mas a filha de Matilde consegue fugir. Com a ajuda de Joaquim, Nazaré esconde-se num barracão. Desesperada, começa a sentir dores na barriga e não pensa em mais nada a não ser em ir ao hospital, mesmo correndo o risco de ser presa.
Em casa, a pescadora telefona ao marido, que lhe pergunta onde está. “Não estou bem… Passa-se alguma coisa com o nosso bebé”, diz-lhe, em pânico. “Vou agora para o hospital e fazer tudo para salvar o nosso filho. Eu amo-vos”, acrescenta. Joaquim tira-lhe o telemóvel e desliga. “Chega! Já arriscaste muito”, afirma. A filha explica-se: “Ele é o pai, tem o direito de saber. Não quero esconder-lhe mais nada… Já perdi o Duarte, se perder este bebé, a minha vida acabou.”
Horas depois, no hospital, a pescadora é surpreendida com a visita do marido. Duarte aproxima-se da cama e esforça-se por ter uma conversa formal. “Os médicos já deram notícias? Os enfermeiros não me souberam dizer nada”, diz. “Tive um descolamento de placenta”, informa a mulher, deixando-o ainda mais preocupado. “O bebé está bem, mas preciso de repouso”, acrescenta. O empresário volta a perguntar-lhe se acha que fugir é a melhor opção. “Estou aqui, não estou? Acima de tudo, quero proteger o nosso bebé”, confidencia a pescadora, aproximando a sua mão da do marido, mas ele afasta-se.
“Vale a pena dizer que tenho saudades”, pergunta. Magoado, ele responde: “Não, não vale.” “Por favor. Não te arrependas do que vivemos”, pede-lhe Nazaré, mas Duarte não muda de comportamento. “Fizeste-me baixar a guarda, sentir-me seguro em ser vulnerável, em estar disponível para amar”, lamenta. A irmã de Luís começa a chorar e confessa-lhe: “Se há uma coisa que nunca consegui fingir, foi o amor que sinto por ti.” “A única coisa da qual nunca irei arrepender-me é de ter este bebé, mas arrependo-me de ter este bebé contigo”, reage o rapaz, virando-lhe costas e deixando-a em pânico. Nazaré pergunta-lhe: “Disseste à polícia que estava aqui?” “Adorava ser capaz, mas somos muito diferentes. Cuida do nosso bebé enquanto eu não posso”, afirma, deixando claro que pretende ser ele a ficar com o filho de ambos assim que a criança nasça.
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Grávida, a pescadora consegue fugir da polícia e esconde-se com a ajuda do pai, mas sente fortes dores na barriga e vai de urgência para o hospital. Lá, recebe a visita do marido, que só quer saber do filho.