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Desde que se casou com Duarte que a vida de Nazaré se tornou um inferno. Desmascarada pelo marido, a filha de Matilde vê-se obrigada a fugir, tal como a TeleNovelas lhe deu conta na edição anterior. Como um mal nunca vem só e em risco de ser presa, a jovem está disposta a tudo para escapar. Decidida a roubar o vídeo que prova que Félix matou António, vai até à casa dos Blanco, mas Verónica apanha-a e empurra-a pelas escadas com violência. Nazaré consegue fugir, mas a queda terá consequências trágicas. Quando chega a casa, ofegante e tensa, Toni e Matilde perguntam-lhe se está tudo bem e ela leva a mão à barriga, contorcendo-se com dores. “Está a doer”, grita. A mãe diz que é melhor levá-la ao médico, mas o irmão de Matias relembra-as de que, se for ao hospital, Nazaré corre o risco de ser presa. É então que decidem chamam Cláudia.
A amante de Félix não demora a chegar e encontra a amiga deitada no sofá, desesperada com dores. Toni sai para a rua e fica a vigiar. A pescadora conta que perdeu algum sangue e o seu rosto enche-se de lágrimas. A enfermeira coloca o doppler fetal na barriga da amiga para tentar ouvir o batimento cardíaco do bebé. “Por favor, Cláudia, diz-me que o meu bebé está bem”, suplica Nazaré. Cláudia troca um olhar com Matilde, as notícias não são as melhores. “Desculpa.”
Desesperada, a mulher de Duarte arranca o aparelho da mão da amiga e tenta ouvir o batimento do bebé. Em vão. “Não pode ser! Por favor, por favor”, grita. Meiga, a amante de Félix coloca a sua mão sobre a de Nazaré para que ela pare. “Ó amiga, queria tanto poder ajudar-te!” Nazaré chora, destroçada. “O meu bebé, o meu bebé…” Matilde limpa-lhe as lágrimas e aconselha-a a ir ao hospital, mas a filha não quer. “Se não consigo salvar o meu filho, vou ao hospital para quê? Para ser presa?” Cláudia oferece-se para olhar por ela. “Por agora, eu fico a vigiá-la e ela pode ficar aqui em repouso. Infelizmente, não há mais nada que eu possa fazer para além de cuidar de ti.” Em seguida, Matilde ajoelha-se junto da filha e as duas choram, abraçadas. Nazaré pede que chamem Duarte.
“Vais entregar-me?”
O sobrinho de Félix não demora e Matilde deixa-os a sós. “Estiveste a chorar”, pergunta Duarte, “o que aconteceu?” “Perdi o bebé”, diz Nazaré. O marido não contém as lágrimas e olham-se por instantes com grande tristeza. Duarte recompõe-se e pergunta-lhe se foi ao médico. “A Cláudia tem tratado de mim. Sinto-me culpada… No hospital, disseram-me para ficar quieta, mas fui a casa dos teus tios à procura das imagens da morte do teu pai”, responde ela, perante a surpresa dele. A pescadora explica-se: “Não achas estranho que a Verónica tenha ficado com a Atlântida só para ela? Só há uma maneira de ter convencido o Félix a fazer isso.” O rapaz percebe que a vilã chantageou o tio.
“É o que eu acho. Esperei que toda a gente saísse de casa, mas a Verónica apanhou-me a sair e empurrou-me das escadas”, acrescenta. Duarte não consegue esconder a raiva. “Eu nunca lá devia ter ido… Desculpa. Desculpa por tudo o que te fiz, pelo nosso filho…”, lastima Nazaré, prosseguindo: “Eu só queria encontrar as imagens, entregá-las à polícia e provar a verdade. Provar que o que tu dizes dos teus tios é verdade. Ninguém vai acreditar no testemunho de alguém que é procurado pela polícia. Desculpa…” Duarte pede-lhe então que deixe de lhe pedir desculpa e a mulher afirma que ainda vai encontrar as imagens. O filho de António continua perdido nos seus pensamentos e a mulher, em lágrimas. “Agora, já não tens de proteger o bebé e eu não estou em condições de fugir. Vais entregar-me?”, pergunta-lhe. Duarte não responde.