Muitas têm sido as mentiras que têm afastado Diogo e Beatriz. Uma delas foi o desaparecimento de Jorge, que todos julgam morto. Mas, na realidade, o pai da professora está vivo e o vídeo que todos viram não passa, na realidade, de uma mentira. Cansado de guardar este segredo, o militar decide contar toda a verdade à amada.
No celeiro, Diogo puxa Beatriz para conversarem. Ela não quer, mas ele mostra-lhe todo o vídeo da morte de Jorge. Nas imagens, o pai da rapariga elogia o desempenho do militar, que simulou muito bem a sua morte. “Estás tão bem que ainda vais a tempo de trocar a carreira de criminoso pela de ator”, afirma Diogo. A filha de Eduarda está chocada com as imagens. “Eu disse-te que foi tudo encenado. Já acreditas em mim?”, pergunta o militar. Ela está em choque e nem sabe o que dizer. “Querias a verdade e eu mostrei-ta. O Jorge está vivo. Por favor, tens de acreditar em mim. Encenei a morte do Jorge porque não era capaz de o fazer. Foi o meu pai que filmou o vídeo”, continua Diogo. “Por isso é que ele nunca quis falar comigo sobre esse assunto”, constata a professora, que quer saber porque é que após tanto tempo a mentir, o amado decidiu contar toda a verdade. “Porque não aguento mais estar longe de ti. Eu amo-te”, declara-se o rapaz, emocionado. Mas Beatriz não se deixa levar: “Que amor é esse que te fez deixar-me à espera… pior, que me deixou a pensar que eras um assassino!”, declara, magoada. Diogo continua a querer justificar-se: “A tua mãe estava a perseguir o Jorge, ele é amigo do Carlos, nós tínhamos de o proteger. Ela tentou acabar com ele duas vezes. Não ia falhar uma terceira”, revela-lhe. A rapariga percebe que a mãe é mesmo uma assassina. “Ela ia pagar a alguém para fazer o serviço”, revela-lhe o filho de Carlos. E Beatriz volta a atacá-lo: “Como te pagou a ti?”, pergunta. “Não recebi nada. E só filmei este vídeo porque tive receio que a tua mãe me incriminasse”, justifica-se Diogo.
Magoada, a irmã de Afonso encara a realidade: “Custa dizer isto, mas a minha mãe é a pessoa mais perigosa que conheço”. Meigo, o militar pega na mão dela e ela não o rejeita. “Tens de me prometer que não vais confrontar a Eduarda com a verdade”, suplica Diogo. E a amada faz-lhe um novo pedido: “Eu preciso de ver o Jorge. Preciso de falar com ele”. Ele tenta fazê-la mudar de ideias. Em vão: “Sofri muito por pensar que eras um assassino… acho que falar com o Jorge é o mínimo que posso pedir”, insiste Beatriz. O militar acaba por aceder: “Era mais seguro para todos deixarmos isto assim, mas acho que posso tentar…”. E ela deixa mais um pedido: “Não me faças duvidar de ti de novo”. Nervoso, ele assente.
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