A descoberta de que Diogo é Rodrigo vai provocar uma nova fase na história da SIC. Com Beatriz cada vez mais afastada dele, mas decidida a desmascarar a mãe e a fazê-la pagar pelos seus crimes, o militar vai acabar por deitar tudo a perder. Em conversa com Afonso, que já sabe que os dois são irmãos, Diogo diz-lhe que quer ir ao escritório da Fundação procurar uma carta que a mãe escreveu há vários anos. E assim o faz.
O filho de Carlos consegue aceder ao cofre e encontra o documento. Por essa altura, Eduarda, que tem uma câmara de vigilância ali mesmo, já percebeu o que o antigo empregado está a fazer e vai até ao local. Quando o apanha em flagrante, ele gela. “Porque é que acabou de roubar essa carta? O Diogo é… Não pode ser. Você é o Rodrigo!”, atira. Num misto de tensão e ansiedade, o militar não sabe que dizer. “Responda! Qual é a justificação para isto? O Diogo está com a carta para o Rodrigo nas mãos”, insiste a presidente da câmara. “Estou, mas posso explicar…”, diz ele. Nesse instante, entra Beatriz, que solta: “Fui eu que lhe pedi!”. Eduarda continua desconfiada. “Chegaste agora. Nem sabes o que se está a passar. Dá cá isso”, questiona, enquanto arranca a carta das mãos do antigo empregado. “O Diogo veio procurar a carta que a Teresa Bastos escreveu ao Rodrigo. Foi por isso que o encontraste aqui”, continua a professora, enquanto o ex-namorado a olha, admirado. “Eu disse-te que gostava de ler a carta, mas não me ouviste!”, prossegue. Desconfiada, Eduarda pergunta: “E pedes ajuda ao Diogo? Vocês não estão separados?”. A filha confirma e o militar justifica: “Mas eu percebi que a sua filha não estava bem. Ela falou-me nessa carta que a doutora tem guardada e…”. “Pedi-lhe para resolver o assunto”, completa a ex-mulher de Tiago, a medo. Cada vez mais nervoso, o filho de Carlos explica: “A tua mãe acha que sou o Rodrigo Bastos”. Beatriz está surpreendida, mas disfarça: “Que disparate, mãe! E ninguém tinha percebido? Estás a ficar paranóica com isso do Rodrigo andar aí”.
“Essa obsessão parece doença”
Apesar de desconfiada, a vilã deixa-se levar por aquela conversa. “Porque é que não me deixas ver a carta e acabas com o mistério?”, questiona a rapariga. “É um papel velho, valha-me Deus! Essa tua obsessão pelo Rodrigo e pela família dele parece doença”, grita Eduarda. Para aligeirar o ambiente, Diogo pede desculpa. “Devia meter-se na sua vida em vez de se comportar como um criminoso. Isto é tentativa de furto e eu posso chamar a guarda!”, riposta a antiga patroa. “Já te disse que fui eu que lhe pedi. Pensei que podias ter guardado a carta no cofre, só que tentei abri-lo e não consegui…”, continua a justificar-se Beatriz. Diogo corrobora a versão da ex-namorada e faz-se valer do seu passado: “Estes cofres não são muito seguros. E no exército aprendem-se técnicas… Enfim. Achei que conseguia ajudar e… Sei que nada faria a sua filha mais feliz do que ter notícias do amigo”. Eduarda pede-lhe que saia e ele avança para a porta, trocando olhares de cumplicidade com a ex-namorada. Esta continua a tentar fazer com que a mãe lhe permita ler a carta de Teresa, mas ela não deixa. “É que nem uma vírgula! Este teu comportamento só prova que precisas de te tratar”, dispara a Presidente da Câmara. “Esquece o Rodrigo de vez! Não o vais encontrar neste papel, nem em lado nenhum, nunca mais!”, continua.
“Esquece a vingança e vem comigo!”
Já a sós, Beatriz e Diogo discutem. Ela queixa-se de que ele não devia ter arrombado o cofre e que devia ter falado com ela primeiro. “E se eu não tivesse aparecido?”, pergunta. “Inventava uma desculpa. Mas obrigado por me teres ajudado”, diz ele.
A professora não se contém: “Ias deitando tudo a perder! Viste como ela estava desconfiada? Foi uma sorte eu chegar a tempo. Andava à procura do meu pai e vi-te entrar! E a seguir vi a minha mãe…”. A sorrir, o militar constata: “E foste a correr para me salvar”. “Tira-me esse sorriso da cara. Claro que fui a correr! A minha mãe não pode saber quem tu és”, dispara a rapariga. Diogo está disposto a desistir da vingança: “Se calhar tinha sido melhor deixá-la descobrir tudo. Pelo menos tu ficavas livre de perigo”, solta. Mas a ex-namorada não lhe dá ouvidos: “Ela está finalmente a confiar em mim. Não me vai fazer mal. E se agora ficar de pé atrás comigo, a responsabilidade é tua”. “Protegeste-me, Beatriz. E não foi por te quereres vingar dela. Foi porque me amas. No teu lugar, teria tido o mesmo instinto”, desabafa o rapaz. Ela pede-lhe que pare, mas ele aproxima-se dela e insiste: “Esquece a vingança e vem comigo! Vamos tentar ser felizes num sítio qualquer longe daqui!”. Mas Beatriz está muito magoada: “O amor não chega! Magoaste-me. Dói de cada vez que olho para ti”, frisa. “Já sei que fiz tudo mal e demorei a perceber que nada, mas nada é mais importante do que aquilo que sinto por ti. Mas esta pode ser a última oportunidade que a vida nos dá para sermos felizes. Diz-me que não vais desperdiçá-la.”, suplica. Mas a professora não está disposta a voltar com a sua palavra atrás: “É melhor esqueceres-me”, afirma, saindo a chorar.
Reviravolta em “Terra Brava”: Eduarda apanha Diogo: “Você é o Rodrigo”
O militar deita tudo a perder quando procura
a carta da sua mãe que a vilã escondeu no cofre e ela o desmascara. É Beatriz, com quem está de relações cortadas, que consegue salvá-lo.