Nasceu no Brasil e chegou a Portugal com apenas 5 anos. Percebeu desde cedo que os grandes palcos o esperavam. Tentou a sua sorte em “Factor X”, na SIC (2014), e em “The Voice Portugal”, na RTP (2015). Júnior Oliveira não foi longe na competição, mas, determinado em vingar, continuou a procurar o seu caminho. Hoje é uma das drag queens do momento como Favela Lacroix.
“Comecei a ser drag há quatro anos. Fui atrás dos produtores do álbum da Blaya, de quem gosto muito, e convenci-os a irem ver-me atuar à discoteca Trumps. Eles gostaram e convidaram-me para um espetáculo. Uma semana depois queriam assinar contrato”, afirma a artista, de 23 anos, que no último ano lançou três singles com várias colaborações: “#Sextou”, “Quem Manda Aqui” e “Loucka”. Favela Lacroix foi ainda uma das estrelas que atuou na última edição do MEO Sudoeste. “Sou uma guerreira, não desisto nunca. Agora tenho outra maturidade e sei qual é o meu caminho. Voltei ao ‘The Voice’ porque os concertos pararam e quero que muitos mais me conheçam”, diz a cantora que, devido à pandemia, viu todos os seus espetáculos serem cancelados: “Iria atuar no Rock in Rio, na Suíça, Luxemburgo e Bélgica, além de tudo o que ainda estava para agendar este ano. Mas tudo parou”. Tal como aconteceu em 2015, a concorrente tornou a escolher a equipa da mentora Marisa Liz: “Adoro-a!”.