
A entrar na sua reta final, a trama da SIC vai viver um turbilhão de emoções. Ainda no hospital, Diogo é informado de que foi Eduarda quem denunciou Carlos e que este está em prisão domiciliária por suspeitas de ter matado Jorge. Inconformado – e mal tem alta –, o militar procura a vilã e quase a mata. Entra no carro dela, aperta o cinto de segurança no pescoço e estrangula-a, acabando por parar na hora H quando chega Afonso. Mas a malvada decide vingar-se e vai à polícia apresentar queixa. Mal entra na esquadra, ela diz ao que vem. “O Diogo tentou matar-me. Estrangular-me. Se não fosse o meu filho aparecer, a esta hora estava morta. Veja aqui as marcas do pescoço”, afirma, enquanto mostra os hematomas. André fica em choque com o que ouve e não quer acreditar, explicando que ela vai ter de ir ao médico. Eduarda faz então outro pedido: “Quero proteção policial, a minha vida corre perigo. Aquele homem pode voltar a tentar matar-me”, frisa, com o agente a pedir-lhe que chame Afonso a testemunhar a favor dela. Surpreendentemente, o rapaz garante que Diogo não tentou matar a mãe. “O Diogo não fez nada à minha mãe, ela veio cá fazer queixa dele só para lhe complicar a vida e evitar que ele descubra a verdade”, refere. A vilã levanta-se, indignada, e revolta-se com o filho. Ele não mostra medo. “A minha mãe anda muito desequilibrada. Eu não vi o Diogo a atacá-la, isso é tudo uma invenção dela”, frisa.

Em risco de prisão
Enquanto isto, em casa, o militar revela o que acabou de acontecer a Beatriz e Carlos. “Matar a minha mãe? Tu ias matar a minha mãe?”, questiona a professora, chocada. “Não, mas confesso que, por um momento, tive essa vontade… Perdi a cabeça”, explica ele. Carlos adverte-o. “Estou farto de ver aquela mulher a destruir-nos a vida e a safar-se sempre”, diz o pai de Teresa. A amada continua sem saber o que dizer e constata: “Desta vez não era ela. Tu ias destruir a nossa família”. O antigo PJ pensa que Eduarda vai apresentar queixa contra o filho e Beatriz concorda. “Não quero saber… se ela me tivesse dito quem eram os outros tipos, ficávamos mais perto de provar que estás inocente”, explica Diogo. Mas o pai não concorda com ele. “Não é maneira de fazeres as coisas, ainda acabas preso também.” “Não aguento ver-te assim, preso como um criminoso… Tudo por minha causa”, riposta ele, sentindo-se derrotado. A namorada diz-lhe para pensar na filha e ele pede desculpa.

Mais tarde, Afonso junta-se ao grupo e conta que, para já, conseguiu impedir uma queixa da mãe. “Com a única testemunha ocular a dizer que é tudo uma invenção, o Ministério Público não deve acusar ninguém”, afirma Carlos. Beatriz agradece ao irmão por ter conseguido que para já tenha livrado Diogo . “Eu quero que a minha mãe seja castigada indo para a cadeia, não para o cemitério”, conclui Afonso.
A conversa acaba por mudar de rumo e o casal confirma que se vai manter em Vila Brava. “Eu sei que vão procurar casa, mas podem ficar cá na mesma”, lembra Carlos, acrescentando: “Por mim não há problema. Antes pelo contrário, adorava ter-vos comigo, ia sentir-me menos preso”. Diogo olha a namorada à espera de uma resposta. “Vou falar com o Martim. Ele tinha ficado entusiasmado com a ideia, mas foi antes da Sara ser levada daqui…”