
O acidente que tirou a vida a Mercedes ainda vai mexer muito com a trama da SIC. E vai ser Diogo a descobrir que, afinal, não foi Tiago quem matou a avó de Beatriz. Ele acaba por contar tudo à amada.
Ao ouvi-lo, a professora fica incrédula e quer saber como é que ficou a par daquilo. “Beatriz, existe uma autópsia que descartou qualquer hipótese de crime. Quando muito, o Tiago não conseguiu fazer com que a Mercedes fosse socorrida no hospital, mas nunca saberemos se iria a tempo de a poupar…” Beatriz continua com dúvidas, porém, o namorado lança acusações sobre Eduarda. “A tua mãe aproveitou-se da bebedeira do Tiago e agora ele tem medo de perder o Martim e a carreira de vez”, elucida. “Estúpido, idiota, irresponsável!”, acusa a rapariga, com Diogo a concordar: “Sim, ele é tudo isso. Mas tentou… tentou salvar a Mercedes… não a tentou matar!” O rapaz acrescenta ainda que não está a desculpar o irmão, mas sim a explicar o que aconteceu realmente: “A intenção era boa… Maldade tem a tua mãe, que se aproveitou do desespero dele para o chantagear”. Nesse instante, a amada constata que há ali mais um pormenor que falta: “Enterrámos a minha avó antes de a minha mãe ficar paraplégica. Ela está a chantagear o Tiago com o quê mesmo? Ele disse-te?”, pergunta. “Aquilo que já imaginávamos, a Eduarda está cheia de dívidas. O Tiago deu-lhe dinheiro”, responde o filho de Carlos.
Horas depois, a professora procura o ex-marido para terem uma conversa. Ele defende-se de imediato, assegurando que tudo foi um acidente. “Tiveste medo de ser prejudicado na tua bela carreira de médico? Fica sabendo que me desiludes mais por teres ficado calado e sujeitares-te à minha mãe”, grita Beatriz.
Envergonhado, o filho de Tomás não consegue olhar a professora, que lhe pergunta o que é que Eduarda lhe propôs. “Dinheiro. A ideia de levar o cadáver de volta para a herdade e fingir que nada se tinha passado foi dela. Eu aceitei porque estava perdido…”, justifica. Desconfiada de que a mãe exigiu mais alguma coisa ao ex-marido, nomeadamente simular que estava paraplégica, ela questiona-o, contudo, Tiago argumenta que a vilã não lhe pediu mais nada. Beatriz sai de seguida.
De volta a casa, a professora encontra-se com Diogo, que lhe pergunta se já o desculpou. “O Tiago, apesar de ser teu irmão, está longe de ser o tipo de pessoa que aceita enfrentar as consequências e reconhecer os erros. E tu não deves sentir-te obrigado a protegê-lo só porque é teu irmão. Principalmente se isso implicar trair a minha confiança.” O pai de Teresa volta a pedir desculpa e ela assente, sorrindo, carinhosa.
Ainda a digerir tudo o que descobriu, Beatriz procura Eduarda para uma derradeira conversa e diz logo ao que vem: “Já me arrependi de ter trazido cá o Martim, sabes? Ele não pode voltar a conviver com uma pessoa tão dissimulada! O Tiago contou-me tudo. Parabéns! Continuas a bater recordes mínimos… de decência”, explica, apanhando a mãe de surpresa. “Como é que foste capaz? Fazer chantagem com o Tiago usando a avó?”, questiona. A vilã fica aliviada e finge não perceber do que é que ela fala: “É impressionante… Eu sei do acidente com a carrinha da herdade e sei da encenação para fingir que a avó morreu cá em casa”, diz a professora. “Querida, não sei o que é que o instável do Tiago andou a inventar agora, mas não preciso de ouvir muito mais para perceber que é mentira!”, defende-se Eduarda. A filha, todavia, não desarma: “É essa a tua estratégia? Negar?! Eu vou optar por acreditar no Tiago. Ah, e já agora, o pai também já sabe de tudo”, anuncia. “Bom, se preferem acreditar na palavra dum alcoólico, só me resta calar. Vou dizer isto pela última vez. A Mercedes morreu no sofá da sala. O Tiago nem estava cá. Mas se não queres acreditar em mim, faz como entenderes”, refere a vilã, acrescentando ainda que espera que a filha não volte a tentar afastá-la de Martim. Beatriz muda de tema e questiona a mãe se vai continuar a pedir dinheiro ao médico e se as joias de Mercedes não foram suficientes. “Chantageio o Tiago, roubo as joias da tua avó… O que é que faço mais?!”, provoca a malvada. E é aí que fica com receio do que a filha possa saber. “Não sei. Mas espero que tenhas percebido que a verdade vem sempre à tona”, conclui a irmã de Afonso, saindo e deixando-a pensativa e preocupada…