Na pensão, Rosalinda liga a televisão e vê na televisão uma reportagem que dá conta de que Domingos foi preso. Desesperada, toma uma decisão: chegou a altura de regressar à Fraga Pequena com Leonor. Horas depois, a polícia invade a pensão, mas já não encontra vestígios das duas. Tomás aparece e Cristina critica-o por ter ignorado uma ordem das autoridades.
Após o almoço, o socorrista está em casa do seu advogado, quando são surpreendidos com alguém que toca à porta. É a merceeira, que quer falar com Guilherme. Os dois ficam perplexos e ela insiste que quer falar com o seu advogado. Ao ouvir a voz do pai, Leonor aparece e corre para os seus braços. Os dois abraçam-se com emoção. “Tive tantas saudades tuas, achei que nunca mais te ia ver… Andámos doidos à tua procura…”, diz ele, lançando um olhar de censura à tia de Fátima. “Quando vão viajar convém avisar, tínhamos uma sessão com o juiz…”. Mas ela continua a chamar por Guilherme e não responde a nenhuma das perguntas que lhe fazem. “O Guilherme foi buscar o Domingos”, informa o marido de Lena. A criança fica apreensiva, não percebendo o que aconteceu ao pai afetivo, que tenta disfarçar.
Mais tarde, Domingos é libertado com a ajuda do advogado. “Ficou com termo de identidade e residência e vai responder por um crime de ofensas corporais ao guarda. Não sei se consegue escapar-se dessa. E depois tem pendente o inquérito por alegada subtração da menor…”, explica o irmão de Marta. Fátima olha com pena para o tio, que logo a ataca: “Não me venhas com sermões que eu não estou com paciência! Anda para aí tudo com palpites e bitaites, mas ninguém sabe o que é estar no meu lugar”. “Isso quer dizer o quê? Estás a admitir que ias ter com elas e fugir daqui?”, constata a moleira, mas ele cala-se. “O teu tio continua a negar… Apesar da chamada que o ministério público acredita ter sido feita para a Rosalinda”, acrescenta Guilherme. De repente, Rosalinda e Leonor aparecem e abraçam-no.