As emoções estão ao rubro na trama da SIC e uma nova reviravolta está prestes a acontecer. Romeu bem tinha prometido destruir Ângela depois de esta lhe ter roubado novamente a editora e vai agora traçar um plano que tem tudo para dar certo com duas ajudas fundamentais: Ricky e Pepe. Os dois vão trair a aliada e ajudar o artista a raptá-la para que se entregue à polícia pela morte de Bela.
Depois de alinhar todo o plano com os aliados, em que se incluem também Sandra e Mel, o filho de Anselmo dá início ao esquema e telefona para a vilã, pedindo-lhe para se encontrarem na editora. Pepe está com ela e ouve tudo, quando ela lhe diz para a acompanhar e ele acede, reiterando, todavia, que vai precisar de tratar de uns assuntos antes. Na hora indicada, ela aguarda no gabinete, quando, sem se dar conta, o primo de Cajó surge atrás dela e espeta-lhe uma agulha no braço, fazendo com que desfaleça de imediato. Ele pega nela e leva-a para um esconderijo, onde Romeu os aguarda. Ao acordar, a bandida percebe que está atada a uma cadeira. “Escusas de tentar, dei uns belos nós, nem sei se vou conseguir tirar-te daí”, riposta ele, quando ela lhe pergunta o que é que aquilo significa. “Significa que vamos finalmente ter uma conversa como deve ser”, anuncia.Enquanto isto, em casa da vilã, Sandra, Mel, Ricky e Pepe começam a procurar pelas provas que poderão incriminá-la pela morte de Bela, até que encontram os medicamentos e levam-nos para a carrinha da vilã.
Fora de si, a irmã de Vanessa ordena que ele a tire dali, e o ex-cunhado faz uma proposta: “Assim que me devolveres os masters, o dinheiro da editora que a Sandra transferiu para ti e assinares uma confissão em como foste tu que mataste a Bela”, riposta. “Só se for nos teus sonhos”, reage ela, irritada. Romeu pede-lhe que não o faça perder a cabeça, mas ela ri-se: “Ou o quê? Ambos sabemos que não vais fazer nada, não és homem para isso. Por isso, mais vale soltares-me já!”. “Eu não sou mais o mesmo Romeu a que estavas habituado, Ângela. Perdi a minha editora, estou acusado de homicídio e posso passar vinte e tal anos na cadeia! Achas mesmo que tenho alguma coisa a perder? Sabes que recuperei a minha memória… E agora lembro-me de tudo. De todos os teus crimes, todas as tuas jogadas sujas. Ainda tentaste usar-me quando estava mais frágil, quando a memória se apagou, fizeste-me confiar novamente em ti”, declara ele, enquanto abre uma garrafa. “Desde que me lembrei de tudo, tenho um ódio dentro de mim que nunca tinha sentido antes”, continua, enquanto entorna um líquido em redor da cadeira e nas pernas dela, que está cada vez mais aterrorizada. “É melhor fazeres o que te digo. Quero os masters, o dinheiro e a tua confissão. Faz isso e eu garanto que sais daqui com vida, Ângela”, solta, acabando por ir buscar um isqueiro de bolso, com o qual começa a brincar. “Não posso fazer o que pedes!”, grita a malvada. “É pena. Só me resta dizer -te… Adeus, Ângela”, diz Romeu, enquanto encosta a chama ao líquido. Nesse instante, ela fecha os olhos e grita “Nãooooo!”. Mas logo o artista a surpreende: “Abre os olhos. Não estás a arder, não era gasolina. Sou aquilo que me tornaste. Vou deixar-te sozinha e dar-te um tempo para pensares. Acredito que mudes de ideias, porque há uma coisa aqui que não é brincadeira: eu estou mesmo disposto a matar-te! Espero que tenhas percebido isso”, dispara, saindo em seguida.