Depois de tantas maldades, Ângela vai ter o castigo que merece. E com Romeu à beira da morte, tal como a TeleNovelas lhe deu conta na edição anterior, ela acredita que vai conseguir fugir. Deste modo, segue viagem no carro dele, quando é obrigada a travar por uma carrinha atravessada na estrada. Quatro mulheres estão a tentar resolver um problema com um pneu quando Ângela sai do carro e atira: “Estão a empatar o trânsito! Circulem!”, ordena. Uma das mulheres é América, mas disfarçada e aproxima-se dela, dizendo-lhe para ir ela trocar o pneu. Sem que a vilã se aperceba, Pepe, que está disfarçado de mulher, entra para o carro de Romeu e tira de lá um saco com muito dinheiro, que substituiu por outro sem nada. Em seguida, faz sinal a América e esta segue para a parte seguinte do plano. Esta aproxima-se da vilã e anuncia: “Já nos chateaste. Acho que precisas de uma lição, Ângela”, afirma, deixando-a em pânico.
Instantes depois, já num casebre, a malvada está amarrada a uma cadeira. “Tira-me daqui! Quem é que te mandou? Foi o Cajó, não foi?!”, solta ela quando, de repente, surge Ricky, que também fica surpreendido ao encontrar ali América e Ângela. “Tenho aqui uma coisa para verem”, diz a empregada, que mostra um vídeo gravado por Pepe. “Olá aos dois. Ângela, Ângela… Achas -te tão esperta e não viste um palmo à frente do nariz. Eu gostava mesmo da Bela, hã? Mesmo. Mas tu sabes lá reconhecer o amor… sabes lá o que é isso. Tive vontade de te partir o pescoço quando percebi que a tinhas matado, mas decidi jogar o teu jogo. Valeu a pena… vais pagar por tudo o que fizeste. Ricky, sei o que sofreste com a morte da tua mãe. Já deves ter recebido a prova número um, mas há mais uma coisa que te vou enviar como prenda”, começa por ouvir-se. Em seguida, passa-se ao som de Ângela a assumir que matou Vanessa: “Não está cá por culpa minha… Ela, a minha irmã morreu por minha causa… Fui eu que mandei premir aquele gatilho e agora a Sandra… as duas únicas pessoas que amei… fui eu que as matei. Fui eu”. O primo de Cajó volta a falar: “É só um reforço, para não restarem dúvidas. Quanto a ti, Ricky, tens a tua oportunidade para te vingares. Antes de entregares a Ângela à bófia, podes molhar a sopa. Tens todo o direito. Vemo-nos no inferno, Ângela”, diz ele. América fecha o portátil e vai-se embora.
Já a sós com a vilã, Ricky aproxima-se cada vez mais dela, que lhe pede calma. “Não vou sujar as minhas mãos com um lixo como tu. Não era isso que a minha mãe ia querer de mim”, anuncia ele, enquanto telefona para a polícia e faz a denúncia. Em seguida, vai-se embora.
Ângela é levada para a cadeia e já no local, tem uma conversa com uma das guardas. Tira um rolo com notas de um sapato e dispara: “Tenho aqui o que te prometi, só preciso que me deixes sair no camião das entregas”, pede. A guarda assente e guarda o dinheiro. Horas depois, cada vez mais nervosa, a tia de Sandra espera pela agente, tal como combinou. Esta acaba por surgir e diz-lhe que a diretora da prisão quer falar com ela. Mas, ao contrário do esperado, leva-a para o refeitório. “É para quê isto? Andamos a fazer uma visita guiada? Sei muito bem que não é por aqui que a carrinha vem”, constata, quando a mulher assobia e começam a surgir outras reclusas no local. “Aqui a loirinha quis voar da gaiola, o que é que vocês dizem? Deixamos estes caracóis voarem, ou fazemos com que entenda que aqui não há ninguém melhor do que ninguém?”, pergunta. A vilã tenta, por tudo, impedir uma tragédia. “Não foi nada disso, é a ela que têm de se virar, suas burras, a ela! Ela é que é a má da fita aqui!”, afirma. Mas não há nada a fazer. A festa ainda agora começou e já Ângela é obrigada a subir para cima de uma mesa com um olho negro e um golpe na testa. “Cantas Romeu Santiago, ou enches como ontem à noite!”, ameaça uma das reclusas, enquanto lhe atira comida. “Ela não canta de borla, lembras-te? Precisa de incentivo”, diz uma outra, enquanto todas lhe atiram comida. “Eu canto, caraças, calma!”, grita a malvada, desesperada. Nesse instante, ela começa a entoar o tema “O Coração não esqueceu”, de Romeu Santiago. Pior humilhação não poderia existir.