Um ano depois, Cláudio Ramos voltou a apresentar o “Big Brother” e faz subir as audiências, mas o reality show continua a perder. Para estancar a quebra do formato ao sábado à noite, José Eduardo Moniz e Cristina Ferreira chamaram o apresentador a ocupar o lugar de Mafalda Castro e a estratégia colheu frutos.
Em média, 574 mil e 600 espectadores acompanharam a emissão da TVI, a que corresponde uma audiência média de 6,1% e 16,2% de share. Na semana anterior, o programa foi conduzido por Mafalda Castro e ficou-se pelos 432 mil e 900 espectadores, ou seja, 4,6% de rating e 11,5% de quota de mercado média. Há que ressalvar, todavia, que a emissão de 15 de Outubro enfrentou um jogo de futebol na RTP1 e um episódio inédito de “Terra Nossa”, na SIC.
Com estes números, e mesmo mantendo-se atrás da repetição do programa de César Mourão, Cláudio Ramos tem motivos para sorrir. É que sob a sua condução, o “Extra” de sábado teve o seu melhor valor desta edição. Por isso, Cláudio Ramos faz subir as audiências do “Big Brother”
Nervoso na estreia
Habituado a fazer televisão sem teleponto, Cláudio Ramos voltou a dispensá-lo. E logo no arranque notou-se algum nervosismo, ao enganar-se no nome de uma das candidatas. Mas, com o seu jeito bem disposto, logo disfarçou e seguiu com o formato. Ao dar as boas-vindas aos comentadores em estúdio Cátia Basílio, Joana Taful, Ricardo Pereira e Nuno Homem de Sá admitiu: “Está tudo pronto para aquela que será uma grande noite”. E, durante a emissão por diversas vezes tentou conter-se e não dar a sua opinião, mas nem sempre foi fácil, como o próprio assumiu.
Resta saber se a direção da TVI vai voltar a apostar no comunicador para conduzir o formato ou se esta foi uma experiência única.