Em “Sangue Oculto” as emoções estão ao rubro e é esta semana que Beni renega Tiago e Carol ao descobrir a traição. Agora que estão a viver juntas, as duas irmãs tinham tudo para construir a família feliz que nunca conheceram. Mas Vanda está atenta e vai conseguir transformar um ambiente de sonho… em pesadelo. E tudo acontece depois de mostrar à rapariga que criou como filha o vídeo em que o namorado beija a própria irmã.
Fora de si, Beni desaparece sem dar cavaco a ninguém e acaba mesmo por se refugiar no álcool. Horas depois, quando regressa a casa, encontra os pais sentados à sua espera. A cambalear ela logo se aproxima de Olavo e pergunta-lhe: “Porque é que todos os homens são uns trastes?”. Vanda pede-lhe calma e ela tenta subir as escadas, mas não consegue. É Vasyl quem a ajuda. Ao vê-la subir, a vilã comenta com o marido que nunca vira a rapariga naquele estado.

“Quero que sofras”
No dia seguinte, o casal está na cozinha quando tocam à porta. É Tiago, que quer falar com a ex-namorada. “Eu sei que vocês têm todas as razões para não me querer aqui, mas eu só quero uma oportunidade para ser sincero com a Benedita. Eu ainda não consegui falar”, pede. Olavo deixa-o entrar e sugere-lhe que vá ter com Beni ao quarto.
Ao ouvir bater à porta, ela logo grita que não quer comer, mas Tiago entra. “Sei que me odeias, mas eu preciso de me explicar. Por favor”, pede. A médica acede. “Não te queria magoar. Juro que tentei que isto não acontecesse… mas eu não aguento mais mentir: Eu gosto da Carolina. Gosto a sério. Isto não é uma aventura, eu não sou um playboy. Apaixonei-me por ela. Se não fosse assim, não tinha deixado de te amar. Tu foste e continuas a ser muito importante para mim…Quero que saibas que nunca aconteceu nada entre nós. Não a culpes, porque ela deu-me sempre para trás, ela ama-te enão quer nada comigo, nem agora…”, declara, deixando-a a tentar conter as lágrimas.
Ela nem o olha nos olhos e apenas lhe pergunta se já acabou de falar. “Portanto, vieste aqui dizer-me que gostas da minha irmã, justificar-te. No fundo, queres que eu te perdoe e alivie a tua consciência”, atira, revoltada, insistindo que não lhe vai dar o que quer: “Não vais ter o meu perdão, percebes? Nunca! Eu que quero que sofras. Como eu estou a sofrer por tua causa!”, grita. E não se cala: “Olho para ti e penso no tempo que desperdicei contigo. Tu nunca valeste apena! Desaparecem da minha vida…”. “Se é isso que queres”, afirma ele, em lágrimas. E sai.

“Foste a maior desilusão que já tive”
Horas depois, é a vez de Carol tentar conversar com a irmã. Beni continua tensa: “Depois de tudo, enrolaste-te com o meu namorado! Nada do que disseres vai mudar a minha opinião sobre ti. És uma cabra”, acusa. “Nós não nos enrolámos”, reitera a enfermeira. Mas a irmã continua: “Foste a maior desilusão que já tive. Quem me dera nunca ter sabido que tinha uma irmã. Faz-me um favor, desaparece daminha vida. Nunca mais te quero ver”.
A mãe de Anna tenta manter a calma e suplica: “Perdoa-me… Tu és mais importante do que qualquer homem na minha vida. Se tu quiseres, eu deixo de falar com o Tiago hoje mesmo”. “Se eu quiser? Tu devias ter feito isso, assim que percebeste que se estavam a aproximar. Eu nunca te faria uma coisa destas”, reitera Benedita. “Não podes ter a certeza absoluta disso”, riposta a irmã. “Tenho, porque eu não sou como tu. Não foi assim que me educaram”, insiste a médica, pegando numa moldura com uma foto das duas e atirando-a para o chão. Não sem antes a alertar: “Se nos cruzarmos, eu vou passar para o outro lado da estrada. Odeio-te! Mais do que qualquer coisa no mundo”. Carolina acaba por sair, arrasada.

Olavo consola a filha
Na sala, Olavo vê a enfermeira a descer e desespera. “Os gritos ouviam-se aqui em baixo. Caramba, não era nada disto que eu queria”, admite. “Eu também não, pai. Desculpa… acabei por falhar contigo também”, solta a rapariga, acabando por abraçar o pai, que se mostra emocionado com o que se está a passar: “Por muito que eu entenda a mágoa da Benedita, também sei que há momentos em que o sentimento verga a razão”. “Eu só queria que a Benedita me perdoasse, mas ela odeia-me, eu não posso ficar a viver aqui”, reage a mãe de Anna. “Nada está perdido, Carolina. Eu vou lutar para que vocês voltem a ser uma família”, promete o diplomata, enquanto a rapariga vai arrumar os seus pertences.

“Já esqueci que tenho uma irmã”
À noite, Vanda, Olavo e Beni conversam, com a brasileira a continuar a meter veneno. “Se fosse comigo, a Carolina nem tinha passado da porta! Mandava o Vasyl entregar-lhe as coisas”, dispara. “Isto está a ganhar proporções inacreditáveis… O Tiago e a Carolina nem sequer chegaram a relacionar-se!”, defende o padrinho de Vasyl. Mas a mulher insiste: “E estava a abraçá-lo, a beijá-lo com tanto ímpeto?! Que boa irmã. Relembro que eles só disseram a verdade, porque eu os encurralei”.
O marido começa a criticá-la: “Para de deitar achas para a fogueira! Podias-me ter perguntado, antes de confrontares a Beni de uma maneira tão dura…”. E a bandida aproveita o momento para lhe relembrar: “Não há maneiras suaves de dizer a uma mulher que foi traída. Acredita, eu sei disso”. É então que Beni se mostra magoada com o pai e lhe diz que apenas Vanda ficou do seu lado. “Vocês não deviam separar-se por causa de um homem, ponto!”, continua o diplomata, mas a filha mantém o discurso: “Não era um homem qualquer, era o homem da minha vida”. Penalizado, ele tenta confortá-la, mas a médica está irredutível: “Esquece que tenho uma irmã. Eu já esqueci”, solta.
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