As semelhanças entre os atores e as vítimas do serial killer são impressionantes. E o motivo que leva as famílias das vítimas de Jefrey Dahmer a manifestar-se contra a série da Netflix.
Em “Dahmer – Monstro: A História de Jeffrey Dahmer” é impressionante as semelhanças físicas dos atores que interpretam as vítimas de Dahmer.
Mas não só. Há, também, semelhanças dos atores escolhidos com os familiares das vítimas.
Tudo isto levou a que estas famílias se tivessem manifestado contra a realização da série da Netflix.
No entanto, há muito mais a indignar estas pessoas. Estes familiares alegaram que esta produção da plataforma de streaming os faz reviver os traumas pelos quais passaram em 1991, quando os crimes foram tornados públicos.
Eric Perry, primo de Errol Lyndsey, uma das 17 vítimas de Jeffrey Dahmer mostrou a sua revolta no Twitter: “É traumatizante! Quantos mais filmes, documentários e séries precisamos?”.
Já Rita Isbell, irmã de Errol, acusou a Netflix de não ter respeitado (nem consultado!) os familiares das vítimas. Isto porque, também as famílias são retratados na série “Dahmer – Monstro: A História de Jeffrey Dhamer”.
Famílias sofrem ao recordar crimes
“Se eu não soubesse, pensaria que era eu na série. O cabelo da atriz era igual ao meu, tinha as mesmas roupas…”, afirmou, a propósito, a irmã de Errol Lyndsey.
E concluiu: “Senti que estava a reviver tudo aquilo de novo. Voltei a sentir as mesmas emoções que tive naquela altura”.
Acima de tudo, este regresso a este passado marcante foi muito doloroso para a maioria destes familiares.
De lembrar, aliás, que ao depor em tribunal, Rita Isbell explodiu de raiva. Na ocasião, a irmã de Errol, uma das vítimas do serial killer, chegou mesmo a ameaçar fisicamente Dahmer.
Veja as semelhanças entre a verdadeira Rita Isbell e a atriz que a encarna na série da Netflix.
Assassino espancado até à morte
O caso retratado pela plataforma de streaming remonta aos anos 90, quando o norte-americano Jefrey Dahmer assassinou 17 homens e rapazes. Porém, estes crimes tiveram contornos macabros de canibalismo, estupro e necrofilia.
Embora existisse um diagnostico de que ele tinha problemas, Dahmer foi julgado como sendo uma pessoa sã.
Os especialistas indicaram que Jefrey era psicótico, que tinha esquizofrenia e transtorno de personalidade.
Jefrey Dahmer é, então, condenado por 15 dos 16 assassinatos cometidos no estado norte-americano de Wisconsin.
O tribunal sentenciou-o com quinze penas de prisão perpétua em 1992. Logo depois, no Ohio, o serial killer foi sentenciado a uma 16.ª pena de prisão perpétua, por uma morte ocorrida nos anos 70.
Mas, os seus dias estavam contados. Em 1994, a 28 de novembro, Jefrey Dahmer é espancado até à morte por outro prisioneiro.
Aconteceu na prisão de alta segurança da Columbia, onde cumpria pena.
Série de sucesso
O sucesso da série “Dahmer – Monstro: A História de Jeffery Dahmer” na Netflix superou as expetativas.
Como resultado, ou seja, noo seguimento deste êxito, a plataforma de streaming estreou o documentário dividido em três episódios.
Em “Conversations With a Killer: The Jeffrey Dahmer Tapes” ouve-se as gravações das conversas entre o serial killer e Wendy Patrickus, a jovem advogada que pertencia à equipa de defesa.
Acima de tudo, é chocante ouvi-lo contar, na primeira pessoa, como matou os rapazes que seduzia.
Igualmente perturbador é ouvir o assassino a referir que chegou a comer parte dos seus corpos, como se isso fosse uma coisa natural.
Conforme se pode confirmar, as conversas foram de tal modo chocante que Wendy Patrickus começou a sentir-se mal.
A jovem advogada, apesar de tentar disfarçar à frente de Jeffrey Dahmer, mostra sinais de indisposição.
Veja o triller do documentário, no IMDB e mais notícias sobre a série e os atores, aqui.