O jovem de Odivelas tem-se isolado e, em conversa com a colega do Cacém emociona-se. Quase em lágrimas, André justifica a sua prestação na casa. Sílvia pede-lhe que se dê a conhecer aos colegas do reality show da TVI
Sílvia reúne-se com André no jardim e questiona o colega sobre o motivo pelo qual não se “abre mais para o grupo”, porque não se dá a conhecer? “Não queres ou não sentes abertura do grupo?”, questiona a concorrente do Cacém.
O jovem admite que sim. “Eu não sinto abertura do grupo. Eu sou muito transparente e vendo que a opinião do grupo não é tão favorável à minha pessoa, faz com que eu não funcione da mesma forma. Não consigo”, justifica.
Sílva lamenta, pois considera que André se deve dar mais a conhecer. No entanto, o jovem, de 23 anos, licenciado em Desporto, admite: “Sinto que não falamos a mesma língua. Sinto-me incompreendido nesta última semana. Porque não tenho, às vezes, má intenção com certas pessoas, mas sentindo alguma frieza da minha parte, porque não me conhecem… e eu não sinto isso”.
Emociona-se ao falar da sua prestação e fica em lágrimas
E continua: “Só sinto aqui alguma ambiguidade com uma pessoa e mesmo com essa pessoa eu tenho visto algumas atitudes um pouco diferentes: o Zaza (Francisco Monteiro). Até o tenho visto com outros olhos. E mesmo os outros, eu não tenho nada a apontar. E mesmo o Vale eu identifiquei-o como jogador e não guardo ressentimentos de nada. A Palmira, eu sempre falei bem da Palmira apesar de ela acreditar que não”.
Sílvia toma a palavra e afirma: “Eu sou-te muito honesta: eu acho-te um bom miúdo. Aliás, eu cheguei aqui a dizer que gosto muito de ti. Só que depois sinto o André muito fechado, muito no cantinho, e que podia mandar as suas larachas com piada e entrosar…”
Porém, André confessa que não sente confiança para o fazer.
Também no confessionário, André Lopes tem discernimento para admitir que, na verdade, é “mais fácil” isolar-se, porque, “se calhar” se brincasse com o grupo, este “estaria maus recetivo”.
Ainda assim, André não culpa ninguém. “A culpa não é de ninguém, é minha”. No entanto, lamenta, pois achava que até se ia identificar com aquela pessoa (Francisco Monteiro), por ser, também ele, André, divertido, brincalhão… “E saio daqui sem deixar essa imagem minha. Deixo a imagem de um André mais sério e eu não sou assim. Mesmo”. E, emociona-se: as lágrimas chegam-lhe aos olhos.
E Sílvia fica enternecida ao ouvi-los sobre a sua prestação e dá-lhe um conselho: “Vai-te ‘enturmando’”. Que é como quem diz que se dê a conhecer mais ao grupo.