O maior desejo dos Valente vai, finalmente, concretizar-se. Catarina, Vera e David viajam para Israel para que Jorginho faça os tratamentos que lhe vão mudar a vida. Mas já no local, ainda passam por um contratempo. É que o menino sofre uma infeção e corre o risco de não poder submeter-se aos cuidados médicos. Ainda assim, o melhor vai mesmo acontecer. Ou seja, em “Flor sem Tempo”: Jorginho cura-se e Vera e Catarina celebram.
Enquanto isto, em Vila Santa, há mais más notícias. Tozé está no Centro de Mergulho quando aparece a assistente social. Esta diz-lhe que foi à procura de Leonor em casa, mas que ninguém lhe abriu a porta. O rapaz conta-lhe que Vera e Catarina estão em Israel com Jorginho para fazer os tratamentos. E é nesse instante que Lídia solta mais uma bomba. “Têm de se preparar. O juiz já tem a informação de que a sua mãe foi constituída arguida num processo de homicídio…”, afirma, levando a que Tozé logo a interrompa. “Mas ainda não foi julgada, nem condenada”, atira.
“Acontece que o juiz não necessita de uma sentença para agir no superior interesse da criança e eu sou responsável por assegurar que o menino Jorge se encontra num lar estável. Como deve calcular, uma acusação de homicídio é uma coisa muito grave. É possível que a guarda do bebé Jorge venha a mudar”, acrescenta a assistente social. “De que maneira? Passa da minha mãe e para a minha irmã Vera?”, insiste Tozé. “Ou volta para uma instituição. Mas para já, a única coisa que posso dizer é que a Comissão de Proteção de Menores está atenta a este caso”, diz ainda Lídia, saindo em seguida.
“Este pesadelo não acaba”
Desesperado, Tozé telefona para as irmãs e conta o sucedido a Vera. Esta partilha o seu medo com Catarina, que a tenta tranquilizar: “Se a mãe for presa, é o mais normal. Mas nós não vamos deixar que mãe seja condenada. Temos um plano e vamos levá-lo adiante assim que o menino fique curado”. Só que a irmã está em pânico. “Não estás a perceber… A Lídia disse que o juiz podia decidir mudar as coisas antes. E que o bebé podia voltar para a instituição”, lamenta e começa a chorar.
A empregada de Elisa é apanhada de surpresa, mas disfarça e mostra-se confiante: “Antes de ir para uma instituição, estás tu aqui ou estou eu. Uma de nós pode ficar com a guarda dele”. “Duvido que o juiz confie em mim. Este pesadelo não acaba”, queixa-se a adolescente. Só que Catarina não a deixa desabar: “O Jorginho não vai voltar para orfanato. Ninguém nos vai tirar o menino. Acreditas em mim? Olha para mim e diz que acreditas”. E a irmã assim o faz. “Ainda bem porque ai de alguém que tente levar o Jorge… Damos cabo deles”, finaliza Catarina.

Horas depois, no hospital, as duas irmãs e David recebem finalmente boas notícias dos médicos. “O menino está a reagir bem aos antibióticos e pode avançar para os tratamentos”, afirma. Os três respiram de alívio.
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