Daniela Ventura esteve no “Dois às 10” nesta quarta-feira, 31 de julho, e conversou com Cláudio Ramos sobre a experiência no “Big Brother”. E o apresentador decidiu começar logo com um tema bastante polémico… Ou seja, Cláudio Ramos quis saber se Daniela Ventura considera que Inês foi a justa vencedora.
“Não”, atirou logo a ex-concorrente, que ficou em segundo lugar no reality show da TVI. Depois, Daniela Ventura explicou: “Eu disse logo mal eu tive a entrevista com o Zé Lopes. Ele perguntou-me se eu estava com um sentimento agridoce e eu disse não, para mim está mesmo ácido. Para mim claramente que poderia ser justo a quase qualquer outro concorrente daqueles que haviam sobrado, mas em relação a mim não. Acho que não havia melhor nem mais justo vencedor do que eu. “
Entretanto, a jovem garante que já não pensa no assunto. “Acho que eu fiquei mais triste foi porque, como eu disse, metade do dinheiro tinha um intuito. E acho que fiquei mais triste com isso. Sinto que falhei o propósito daquilo.”
“Não ficava bem ser uma muçulmana a ganhar”
Daniela também abordou o facto de a sua religião ter sido tão falada dentro e fora da casa. “Há muito preconceito em Portugal. E se calhar não ficava bem para muita gente ser uma muçulmana a ganhar o “Big Brother””, disse. “Tudo era envolvente a religião. E claro que me custou muito. Eu sentia lá dentro, tinha essa noção.”
Depois, Cláudio Ramos quis saber se a jovem sentiu-se condicionada dentro da casa por ser muçulmana, ao que Daniela Ventura diz que não. “Os ideais das pessoas e o que as pessoas esperam que eu faça por ser muçulmana porque já têm aquele preconceito lá. Porque se eu fosse católica isto não acontecia.”
Por fim, Daniela Ventura justifica o motivo pelo qual desejava ser a vencedora. “Não quero ser lembrada só como aquela menina muçulmana. Queria ser uma boa jogadora, queria que as pessoas sentissem que eu poderia ser uma justa vencedora do programa.”