Há 12 anos, a TVI estreava a terceira edição da “Casa dos Segredos”. Uma das concorrentes mais carismáticas dessa edição foi Petra Spínola. A madeirense, que entrou com a irmã gémea, Mara, ainda hoje permanece na memória dos portugueses. Mas deixou de aparecer. A verdade é que nada mudou, pelo menos fisicamente. Ou seja, Petra Spínola da “Casa dos Segredos” fala da sua nova vida, mas ela está igual!
A madeirense esteve à conversa com Cláudio Ramos no “Dois às 10” desta sexta-feira, 23 de Agosto. Hoje com 37 anos, a madeirense não tem praticamente diferenças em relação ao momento em que tinha 25 anos. No programa das manhãs da TVI, a professora admitiu que se sente “nostálgica” ao recordar esta experiência. “Eu era uma miúda”, afirmou primeiramente.
A nova vida de Petra
Hoje a sua vida é muito diferente. Mudou-se para Lisboa, tirou dois mestrados em educação e casou-se. Mas retomar o seu dia a dia não foi fácil, até porque Petra não tinha noção do impacto que estava a ter fora do programa. “Nem estava à espera de que fosse assim tão falado, tão mediático. Houve muita história que inventei, inventei um enredo para proteger o meu segredo. Por isso, custou muito lidar com isso quando sai do programa. Mas foi engraçado. Gostei de conhecer as pessoas, foram simpáticas”, admitiu.
Após o final da “Casa dos Segredos”, Petra Spínola começou a trabalhar como professora do primeiro ciclo. E não teve vida fácil nos primeiros dias. “Na parte profissional foi mais complicado. No início comecei a dar aulas e tive esperas. Saia das aulas e tinha esperas à porta. Os pais dos miúdos queriam conhecer-me, os miúdos pediam-me autógrafos”, lembrou. Mas sempre fez questão de esclarecer que nas aulas era apenas a professora. “Dizia ‘aqui sou vossa professora e mais nada’. Sempre estabeleci bem esses limites”. Agora, 12 anos volvidos, já consegue passar despercebida. “Hoje em dia tenho uma vida perfeitamente normal”, considerou.
A verdade é que após esta experiência, Petra Spínola recebeu vários convites para voltar. Mas nunca aceitou. “Recusei sempre entrar. Na altura estava a investir a longo prazo no meu futuro. Estava a tirar outro mestrado e estava a começar a lecionar. Era um bom cachet, mas não a longo prazo. E eu sou assim”, confidenciou, por fim.
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