O cantor romântico já aquece a voz para o primeiro dos dez concertos da Tour Solidária, em parceria com a Missão Continente, que arranca a 18 de março em Gaia. “Serão concertos mais intimistas, em salas pequenas e com uma orquestra diferente”, diz em primeiro lugar, o “cantor de sonhos”. Ao ajudar, retribui todo o afeto do público que tem sentido ao longo dos 35 anos de carreira que está a celebrar. “Além de gostarem da minha música, sinto-me muito acarinhado por Portugal inteiro. Venho de onde venho e cheguei onde cheguei graças ao carinho das pessoas. Tenho o dever de lhes agradecer e ser muito grato.” Tony Carreira sente-se muito acarinhado: “As minhas fãs salvaram-me!”
Em seguida, lança um desafio a Manuel Luís Goucha, que fez as honras de apresentar a iniciativa. “Estamos já em ensaios para o primeiro concerto e se o meu amigo quiser fazer um dueto está convidado.”
“Sinto muito orgulho em poder ajudar os outros”
Os bilhetes custam 15 euros e a receita já tem destino, como explica o artista: “Vai ser dividida em partes iguais, 50% revertem para uma instituição local, ou seja, da localidade onde foi o concerto, e os outros 50% destinam-se à associação da Sara.” Recorde-se que Tony Carreira perdeu a filha há dois anos, num brutal acidente, e a família criou a organização para homenagear a jovem, ao mesmo tempo que ajuda a realizar os desejos de quem não tem condições financeiras. “As pessoas já perceberam que estamos a fazer um trabalho bonito ao ajudar jovens a realizar os seus sonhos. Sinto muito orgulho em poder ajudar os outros. Fico muito feliz”, assume, em seguida.
“Entre milhares de pessoas, sou um privilegiado”
Ao ajudar, retribui todo o afeto do público que tem sentido ao longo dos 35 anos de carreira que está a celebrar. “Além de gostarem da minha música, sinto-me muito acarinhado por Portugal inteiro. Venho de onde venho e cheguei onde cheguei graças ao carinho das pessoas. Tenho o dever de lhes agradecer e ser muito grato.”
Nos últimos dois anos esse carinho do público foi fundamental para conseguir viver com uma dor tão profunda. “Sem dúvida alguma que as minhas fãs salvaram-me”, confidencia, emocionado, e prossegue: “A tragédia pela qual passei, infelizmente, muitas pessoas já passaram por ela. Só que tenho o que pouca gente tem, que é o carinho do público. Isso tem-me ajudado muito. As fãs não têm noção do quanto me ajudam. Entre milhares de pessoas, sou um privilegiado.” E deixa uma promessa: “Se a minha vida durar mais uns anos, quero terminar a minha carreira a cantar para ajudar quem precisa.”
Nervoso e sem dormir
Além dos concertos, a iniciativa que volta a juntar Tony Carreira e a Missão Continente no ano em que celebram 20 anos de parceria tem uma grande novidade. “Será feito um documentário sobre a tournée e ainda entrevistas a dez celebridades que eu irei fazer, sendo uma delas o Manuel Luís Goucha. O documentário será posteriormente emitido pela TVI.”
É no anfitrião das tardes da estação de Queluz que o cantor se irá inspirar, entre outros apresentadores. “Confesso que já ando nervoso e nem consigo dormir. Espero que as entrevistas corram bem.” Em relação aos concertos, está com grande expectativa, porque já viveu boas experiência com esta parceria: “O Continente faz parte da minha família, porque as recordações são muitas e boas. Como daquela vez que estivemos no Parque Eduardo VII com a Seleção Nacional, antes da partida da Seleção para a África do Sul [Mundial de 2010].” E o intérprete desfia mais recordações: “Lembro-me de partilhar o palco com a Popota e dos duetos que fazia com as fãs, e até a Dolores Aveiro cantou!”, atira, por fim.
Percorra, por fim, a galeria de imagens do artista. Tony Carreira sente-se muito acarinhado: “As minhas fãs salvaram-me!”
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