Estava tudo pensado. Três horas antes de pisar a passadeira vermelha dos Globos de Ouro, José Castelo Branco e Betty Grafstein seriam maquilhados por uma profissional. A preparação seria acompanhada de sushi, com muito glamour e boa disposição. Mas, quando a maquilhadora faltou ao combinado, o marchand não se atrapalhou e tratou ele próprio da imagem do casal. “Em tempos de guerra não se limpam armas. Mas se tivesse sabido, não nos tinhamos maquilhados com tanto stresse”, admitiu, empenhado em realçar o melhor da sua mulher. “Maquilho a Betty todos os dias”, dizia, enquanto optava por tons rosa: “Ela fica linda com estas cores”.
Carinhoso, o “conde” também selecionou com cuidado a roupa do casal. “Sou o guardião da betty em tudo. Poupo-a o mais que posso e, mesmo caído, protejo-a para que nada lhe possa acontecer”, destacava, garantindo não ter dúvidas sobre quem recairia o título de rainha da passadeira vermelha. “o vestido mais bonito da noite é da Betty, tenho a certeza”, assegurou, ansioso pela festa. “É um evento fabuloso”.