Foi em 2015 que Margarida Marinho, de 58 anos, participou em “Poderosas”, da SIC, e desde então não voltou a fazer novelas. “É uma questão de opção. Achei que estava na altura de optar. Para já é uma escolha que eu posso fazer”, revela a atriz à TvMais no seu último dia de gravações de “Crimes Submersos”, uma nova série da RTP1 que não tem estreia marcada. “A minha personagem é mais velha do que eu e isso obrigava-me a fazer uma caracterização que demorava uma hora”, conta a atriz, que não pode desvendar muito sobre este trabalho, que sucede a “A Generala” para a OPTO (plataforma de streaming da SIC), “Vidago Palace”, “País Irmão” e “Sul”, para a estação pública. “As séries são trabalhos intensos, só que mais curtos e consigo organizar-me melhor com a representação e a escrita. Para mim, é importante continuar a escrever e, por isso, acho que foi a decisão certa.”
Depois da estreia na literatura infantojuvenil em 2017 quando editou “Tatoo – De Noite, Um Cavalo Branco”, Margarida Marinho está a escrever outra nova obra destinada ao público jovem. “Agora que terminei as gravações vou voltar a pegar no meu segundo livro. Estou a trabalhar com a editora para que possa ser editado no próximo ano.” Quando ao título, faz segredo. “Não posso ainda dizer porque tenho duas opções. Não sei se vai ser uma ou outra.” A atriz é casada com o analista financeiro francês Laurent Saglio desde 2019 e tem dois filhos, que são frutos de relações anteriores. O mais velho, Manuel, de 28 anos, está também ligado à Sétima Arte. “Ele trabalha na área do cinema, só que nos bastidores. Não é ator”, explica.