Fiquei tão contente quando, através da revista “Caras”, recebo a notícia da tua quarta gravidez. Uma gravidez é quase sempre um sinal de amor, um motivo para festejar quando o amor está patente, mas neste caso é mais ainda. É a prova de que o destino sabe muito bem o que faz, que é o que tu dizes na entrevista que deste nessa semana e nos dias seguintes. O mundo esperava que te estivesses a separar do Pedro, porque este mundo meio estranho não entende que as pessoas, mesmo amando tem direito a opiniões contrárias e a encontrões vários. Em vez de uma separação, brindas Portugal com a gravidez do teu quarto filho, e fazes isso com o sorriso no rosto e a cara de felicidade que nos deixa com a inveja boa de que algum segredo tens de ter guardado para que a tua bagagem emocional seja tipo a mala do “Sport Billy”, de onde a qualquer momento sai uma força estranha que não te deixa nem ir abaixo nem tirar o sorriso da cara – e olha que sabemos que não te faltaram motivos para isso. Fiquei contente, assim como muita gente que te conhece, mesmo não sendo das tuas íntimas amizades. Quem te conhece rasga-se em elogios pela mulher esforçada, batalhadora que és. Um dia, numa conversa de café, a Fátima Lopes disse-me: “A Nanda é das mulheres mais sinceras que conheço. Uma mulher como poucas. Guerreira, mãe, lutadora. Um exemplo de pessoa…”
A conversa não foi hoje, nem ontem. Foi há anos. Sublinho o que ela disse e mantenho-me ao lado daqueles que torcem pela tua felicidade. Porque eu, tal como tu, sou daqueles que acredita em histórias de amor, mas também sei – porque temos a mesma idade – que muitas vezes há várias maneiras de escrever amor, mas só uma de o viver. É amando e pronto! A tua história é acima de tudo amor. Parabéns, Fernanda!