Era domingo de Páscoa, quando, às 8h45 da manhã, três hotéis de luxo em Colombo, capital do Sri Lanka, e três igrejas, uma na capital e as outras duas em cidades mais afastadas, foram atingidas por explosões praticamente em simultâneo. Num destes hotéis, tomava o pequeno-almoço o português Rui Lucas, que tinha 31 anos e era natural de Viseu. Foi uma das mais de 300 vítimas fatais – a última atualização das autoridades locais apontam para 310 mortos. Rui Lucas casou-se no sábado 13 de abril e estava em lua-de-mel no país asiático, a mulher do português sobreviveu.
“Ele gostava de desportos de natureza, mas acho que não foi por isso que escolheu o Sri Lanka. Ia passar a lua de mel para um sítio calmo, com uma cultura completamente diferente. Gostava de viajar, viajava muito nas férias”, disse à Lusa Augusto Teixeira, o dono da empresa onde o português trabalhava desde 2013.
O estado português está a prestar apoio à família e a acompanhar o processo de traslado do corpo de Rui Lucas.