No último fim de semana, dois dos três filhos dos atores brasileiros Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso foram alegadamente alvo de comentários racistas, na Costa da Caparica. As imagens da reação da atriz viralizaram nas redes sociais, e a polícia foi chamada para deter a suspeita. Porém, parece que esta não é a primeira vez que a mulher pratica atitudes discriminatórias, racistas e preconceituosas.
A mulher já terá praticado as mesmas atitudes na zona de restaurantes do Cais do Sodré. Ao Holofote.pt, Dária Borges, trabalhadora em Lisboa há 7 anos, revelou outros episódios idênticos ao ocorrido na Praia de São João, na Costa da Caparica.
“Ela vive aqui no Cais e o passatempo dela é entrar nos restaurantes e humilhar-nos“, refere Dária, que revela que a mulher viral do vídeo: “entra em diversos sítios e insulta o staff. Chegou a pegar em coisas do bar para o chão e manda-nos apanhar. Segundo ela, somos escravos“.
Questionámos Dária se as autoridades alguma vez foram chamadas ao local, ao que nos respondeu: “Chamamos a polícia e nunca acontece nada. Ela faz escândalo durante horas e não podemos tocá-la porque aí quem vai preso por agressão: é o preto“. A trabalhadora ainda refere que a mulher sempre causou muitos problemas nesta zona específica de Lisboa e, inicialmente, direcionava mais ofensas a brasileiros. Recentemente, segundo Dária, começou a ter atitudes racistas com a população de cultura africana.
“Ela diz que tem o direito de dizer o que quiser, porque ela é portuguesa“, afirma Dária, que adianta características fáceis de reconhecer esta mulher: “Usa sempre havaianas e roupas muito largas.”
De acordo com o cronista Léo Dias, a mulher já foi preconceituosa contra pessoas de outros países. Eduarda Rabello, brasileira a viver em Portugal, enviou vídeos ao cronista em que a mulher grita: “Brasileiros vão para o Brasil”. Este caso terá ocorrido a 9 de março. “Estava no bar que um amigo trabalha e ela começou a exaltar-se dentro do bar. Quando ela saiu, eu estava lá fora com os meus amigos brasileiros e ela começou a gritar: ‘brasileiros, vão para o Brasil’ . Depois de um tempo de discussão, ela tentou atirar uma cadeira sobre mim, mas não acertou, e continuou a humilhar e a falar para nós, brasileiros, irmos para o Brasil”.- referiu Eduarda
Igualmente como Dária, Eduarda chamou as autoridades ao local: “Depois de um tempo chamei a polícia, eles chegaram e nem assim ela controlou-se, ficou a gritar: ‘Leva-me para a esquadra, lá é minha casa’. Também disse que não levaria os polícias a sério porque tinham cara de taxistas”.