Aos 68 anos, Ana Obregón foi mãe de uma menina através de uma barriga de aluguer.
A atriz e apresentadora espanhola, que perdeu o único filho, Álex Lequio, em 2020, para o cancro, foi ‘apanhada’ à saída de uma clínica em Miami, pela revista Hola.
O caso está a gerar controvérsia em Espanha uma vez que a gestação de substituição é proibida no país de ‘nuestros hermanos’. Assim sendo, certamente, primeiramente, conforme, com efeito,
Alheia à polémica, Ana Obregón partilhou a capa da publicação nas suas redes sociais. “Fomos apanhados! Uma luz cheia de amor chegou à minha escuridão“, deu conta.
“Nunca mais estarei sozinha. Voltei a viver”, afirmou ainda partilhando depois as hastags “benvinda ao mundo” (confirmando o sexo do bebé) e “morro de amor”.
Na caixa de comentários da partilha ‘choveram’ críticas, elogios e várias mensagens de apoio.
Uma delas foi Georgina Rodriguez que, tal como a apresentadora espanhola, também conheceu a dor de perder um filho.
“Parabéns. A sua princesa tem muita sorte por ter uma mãe como você. Desejo-lhe uma vida cheia de luz e amor”, escreveu a companheira de Cristiano Ronaldo.
A notícia foi comentada também por Irene Montero. A ministra da Igualdade frisou que a gestação de substituição em Espanha é considerada “uma forma de violência contra as mulheres”, que realça a “discriminação por pobreza”.
Ainda de acordo com a ‘Vanitatis’, a bebé tem o mesmo nome que a apresentadora espanhola.
A luz depois da escuridão
A notícia do nascimento da menina chega três anos depois da morte trágica do único filho da atriz, Álex Lequio, e assinala um novo capítulo na vida de Ana Obregón.
De acordo com Hola!, a criança nasceu a 20 de março e apenas as irmãs da apresentadora, Celia e Amalia, e Alessandro Lequio, pai do filho de Obregón, tinham conhecimento das intenções da atriz.
A publicação adianta ainda a inseminação teve lugar em junho de 2022 , o mês em que Álex completaria 30 anos.
Recorde-se que único filho da estrela espanhola faleceu a 13 de maio de 2020, depois de lutar contra um sarcoma de Ewing – um tipo raro de cancro que se forma nos ossos e nos tecidos que os circundam – diagnosticado em 2018.
Foi a mãe que, em plena pandemia de Covid-19, confirmou a morte do jovem nas redes sociais. “Apagou-se a minha vida”, escreveu então à data da fatalidade.
Ana Obregón criou, por fim, a Fundação Aless Lequio “com o objetivo de recolher fundos para potenciar a investigação contra o cancro”.