O internacional português pode mesmo vir a ser dono do canal da Cofina, a CMTV. Isto porque, segundo comunicado da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os acionistas aprovaram a venda da Cofina Media a um conjunto de quadros da empresa, aos quais se associou Ronaldo
A notícia foi avançada pelo jornal ‘Expresso’, o qual deu conta de que a decisão foi tomada hoje, 26 de outubro, em assembleia geral extraordinária.
Portanto, tudo indica que Cristiano Ronaldo pode mesmo vir a ser um dos donos da CMTV.
De acordo com o comunicado, a Cofina revela que o ponto da ordem de trabalhos relativo à proposta da Expressão Livre SGPS (a que Ronaldo pertence) teve uma aprovação de 100% dos votos emitidos. Isto, embora estes votos só tenham representado 30,3% do capital social da empresa.
Claro que nas redes sociais, os internautas reagiram de imediato à noticia, lembrando o caso em que o futebolista retirou o microfone a um jornalista e atirou a um lago.
Mas leia-se alguns dos comentários que caíram no Instagram daquela publicação do grupo Impresa: “Lá vai buscar o micro que atirou ao lago”; “Agora vai mandar os microfones todos para o lago”; “Ainda vai a tempo de recuperar o microfone”; “Projeto para redução de custos: “Impermeabilizar microfones”; “Já é mau, vai ficar pior!”; “A vida dá muitas voltas”.
Futebolista pode ser dono de canal de TV
Certo é que Cristiano Ronaldo pode estar mesmo perto de se tornar um dos donos do canal daquele grupo de media. Aliás, lembra o ‘Expresso’ que “a proposta de compra da Cofina Media que agora teve “luz verde” dos acionistas da Cofina partiu da equipa de gestão (numa operação conhecida na sua nomenclatura em inglês como management buyout, MBO)”.
E explica ainda que “para tal, os gestores criaram uma sociedade-veículo, denominada Expressão Livre SGPS”. A tal a que pertence Ronaldo, juntamente com nomes como Octávio Ribeiro e Carlos Rodrigues.
De lembrar ainda que a 15 de setembro deste ano, tanto a Expressão Livre como a Media Capital, dona da TVI, apresentaram as suas propostas, tendo o grupo de gestores apresentado uma oferta em que avaliavam a Cofina Média em 56, 7 milhões de euros.
Recorde-se que a Cofina Média detém o jornal “Correio da Manhã”, a CMTV, o “Jornal de Negócios”, a revista “Sábado” e o jornal “Record”.