Com uma (ainda) curta carreira na televisão,
Vítor Silva Costa, de 22 anos, já dá nas vistas. No elenco de “Jardins Proibidos”, interpreta um jovem espanhol romântico e sofredor, e faz as delícias do público feminino, que o reconhece na rua e não lhe poupa elogios. Um pouco tímido, confessa que ainda não se habituou a ser reconhecido. “
Oiço piropos, de facto, mas as histórias mais curiosas que tenho passaram
-se com senhoras mais velhas, que me dizem que sou muito bonito e gostam de me ver na novela”, sorri.
“Eu rio-me, um pouco embaraçado, sem saber o que dizer.”
Apesar de ainda não se ter habituado à fama, sublinha que nunca despreza as fãs.
“Tento ter sempre um sorriso, mas não visto a pele de galã porque não tem nada a ver comigo. Não penso em mim nesses termos.”
Sobre a sua personagem na novela da TVI, confessa que, no que toca ao amor, não têm muitas semelhanças.
“Ele é muito romântico e apaixonado, eu sou mais racional. Penso muito nas coisas antes de as fazer. Digamos que já tive os meus momentos, mas não sou muito romântico…”, ri-se.
Desempenhar o papel de Alfonso não foi fácil, diz, uma vez que tem
“pouca experiência em televisão e é tudo novo”, mas também porque se trata de uma personagem muito emotiva.
“As cenas dramáticas são as mais difíceis, é uma zona em que me sinto desconfortável porque na vida não choro muito, não tenho tendência para isso”, refere. Já as cenas mais íntimas que tem com Filipa Maia (a Mónica da história) exigem maior exposição física não o incomodam. Os dois, garante, sentem-se à vontade:
“O facto de sermos amigos facilitou a gravação das cenas de amor, porque falamos muito sobre elas. Houve uma empatia entre nós desde o início, por isso, é só uma cena como as outras”.