Diogo Morgado, que tinha contrato com a SIC, rescindiu e assinou com a TVI. Através das redes sociais, o ator explica por que motivo escolheu mudar de estação e mostra-se desagradado com algumas notícias que têm surgido relativamente ao assunto.
“Amigos, gostava de vos dirigir algumas palavras acerca do que já rola sobre a minha ida para a TVI para um novo projecto. É desapontado e triste que li algumas notícias tanto das razões que supostamente me levaram a sair da SIC, como os comentários das supostas ‘fontes próximas’ da SIC falando coisas sem nexo ou qualquer fundamento como justificativa da minha saída. É por respeito a vocês público, que me quero pronunciar sobre esta matéria. Porque vocês são os únicos que me interessa o que pensam e sentem sobre o meu trabalho.
A única e exclusiva razão pela qual irei começar um projecto na TVI é apenas e só essa mesmo, o projecto”, começa por expor o ator, que recorda ainda o trabalho que efetuou durante anos na estação de Carnaxide:
“A minha relação com a SIC sempre foi de criatividade e desafio, exemplo disso foram projectos como ‘Amo-te Teresa’, ‘Salazar’ ou ‘Vingança’ ou ‘Aqui não há quem viva’, todos eles muito diferentes que me desafiaram tremendamente e me permitiram aprender e crescer como profissional de uma forma única, isso começou a deixar de acontecer. Os anos vão passando e mais do que um trabalho eu procuro experiências profissionais que façam com que continue a dar ao público uma única coisa, o melhor de mim”.
Diogo salienta que a sua decisão não foi movida por questões financeiras: “Nunca estive na profissão por dinheiro, e é triste que a dita ‘fonte próxima’ da SIC diga coisas como ‘o dinheiro falou mais alto’ e se esqueça de referir que o Diogo Morgado pediu uma suspensão do seu vencimento á SIC justamente porque não queria receber sem trabalhar. Essa suspensão foi aceite diplomaticamente. A mesma diplomacia que sempre distinguiu a SIC e que espero que tirando essas ‘fontes próximas’ se mantenha.”
Confiante no futuro, o ator agradece o carinho do público: “A única coisa que eu quero, é surpreender o público com histórias boas e interpretações inesperadas, independentemente do formato, língua, país ou estação. Não quero fazer parte de uma guerra cada vez menos profissional e sei que vocês também não. Muito obrigado pelo vosso carinho e apoio. Até á próxima história, que será de tirar o fôlego, vão ver.”