Na apresentação à imprensa de ‘Best Bakery – A Melhor Pastelaria’, apresentado por Ana Guiomar, estivemos a conversar com Gabriela Sobral, Diretora de Conteúdos da SIC. Falou-se do seu trabalho no canal de Carnaxide, da segunda temporada de ‘Shark Tank’, da novela ‘Amor Maior’ e também dos 25 anos que o canal de Carnaxide comemora para o ano.
Aniversário SIC
Dia 6 de outubro a SIC faz 24 anos. Está a preparar alguma emissão especial?
Estamos a preparar uma emissão que já é habitual no day-time. Nós para o ano vamos fazer 25 anos e o que estamos a fazer é guardar a nossa energia e a conduzir o nosso orçamento para o ano. Em 2017 vamos ter um grande ano de comemoração dos 25 anos. Quando estivermos preparados iremos comunicar. A SIC está a orientar esforços para os Globos de Ouro e outras festas que serão comunicadas a seu tempo. Como fazemos 25 anos, é natural fazermos uma grande comemoração. São as bodas de prata!
O trabalho na SIC
Que balanço faz do seu trabalho na SIC?
Trabalho há seis anos na SIC, e posso-vos dizer que o balanço é muito positivo, estou muito contente, principalmente pelo facto de ter entrado na SIC e a ficção quase não existir.
Sente-se responsável pela liderança da SIC?
Sinto-me responsável pelo meu trabalho. Se o meu trabalho conduz a SIC a uma certa liderança em determinados horários, é claro que me sinto responsável e muito grata.
Nunca se arrependeu se ter saído da TVI para a SIC?
Nunca! Nunca me arrependi. Raramente me arrependo das coisas que faço na vida. Até porque acredito que a vida é feita de momentos, de etapas… Tive uma vida muito feliz do outro lado e agora estou a ter outra.
‘Shark Tank’
Surpreendida com esta edição?
Sim. Tinha a noção de que esta segunda edição ia fazer melhor que a primeira. Já vi alguns episódios, o programa está gravado há algum tempo e fiquei muito agradada por aquilo que vi e acho que as pessoas gostam do formato e que há uma grande adesão por parte do espetador. E este é um país de empreendedores.
‘Amor Maior’
Está a corresponder às expectativas?
‘Amor Maior’ está a crescer todos os dias, portanto era aquilo que esperava – ia ter um começo difícil, no sentido em que existem duas novelas que já estavam instaladas, A ‘Única Mulher’, que já tem dois anos, e ‘A Impostora’, que tinha estreado na semana anterior, mas estou segura que vai ser um sucesso.
Como vê a TVI a repetir a estratégia e dividir ‘A Única Mulher’ em duas?
A estratégia dos outros guardo para eles. A contraprogramação, quando existe, é uma reação de competição. Se os outros estão a alterar tanto a programação, é porque têm medo do nosso produto. E posso-vos dizer, porque já li muitos episódios e já vi muitas cenas gravadas, que a nossa a história não vai dar tréguas e a cada episódio vão acontecer coisas novas.
A novela não vai sair prejudicada com 300 episódios?
Nem mesmo com 300 episódios a história vai parar, vão existir muitas reviravoltas e temos pelo menos dois arcos na história, um deles que é definitivo para a mudança da história e depois outro, mais à frente, a 100 episódios do final, que vai mudar a história toda outra vez. São dois momentos interessantíssimos do ponto de vista da narrativa, em que as pessoas não vão acreditar no que vai acontecer. A Inês Gomes tem um texto e uma dinâmica de escrita que não vai dar tréguas a quem vê a novela.
O day-time
Vai haver mudanças?
Nós estamos a reflectir sobre o day-time. Chegamos ao final do ano e fazemos estes balanços. Estamos a tentar colmatar algumas fragilidades dos programas, nem são conteúdos, são horários. No caso do day-time, especialmente o da tarde, não há pessoas a ver televisão em lado nenhum, nem mesmo no cabo.
Podemos esperar mudanças?
Vamos mudar algumas coisas, não profundas.
E passa pelo regresso da Luciana Abreu?
Não… Para a Luciana tenho outros projetos de ficção para o ano.
A ficção em 2017
Podemos esperar muitos regressos? E atores da concorrência?…
Não… Nós já temos um elenco tão formatado. Já temos uma estrutura de elenco muito sólida, com atores que trabalham connosco em continuidade, e que, mesmo quando não estão a fazer novelas, não vão para a concorrência, mesmo sem contracto de exclusividade. As pessoas gostam muito de trabalhar connosco. O projeto artístico de ficção da SIC é muito aliciante para os atores.