Bastante reservada quanto à sua vida privada, Marina Mota vê-se envolvida numa “guerra” com o genro, Mário Martins, que acusa a mulher (filha da atriz com Carlos Cunha) de violência doméstica. “Fui vítima várias vezes, só que nunca respondi com violência. A primeira vez foi quando ela julgou que eu estava a meter-me com alguém no Facebook. E se calhar até estava. Nunca a traí, só no início do casamento, com estrangeiras, depois assentei”, afirma o ex-técnico de teatro à TvMais.
Outro alegado episódio de violência terá acontecido no passado verão. “Agrediu–me numa discussão em Pêra [Algarve], num bar. Mordeu-me o braço e ficou a marca.” Mário conta que abandonou em julho a casa onde vivia com Érica Mota e os filhos do casal, Alexia, de 12 anos, e Gabriel, de 10: “Tenho passado fome. Nos últimos meses, emagreci 50 quilos. Tenho sofrido muito. Não tenho dinheiro para comer”.
Impossibilitado de aproximar-se dos menores sem autorização prévia, o ex-técnico forçou (a 9 de janeiro) o encontro com as crianças à porta da escola. “Fui pedir à diretora que os meus filhos tivessem acompanhamento psicológico. Mas ninguém quis saber. Decidi esperar pela hora de saída para vê-los. Vi-os e fiquei feliz. Mal ela [Érica] me viu, chamou a polícia, que os acompanhou ao carro. Nem puderam falar com o pai”, conta.
O genro de Marina Mota e Carlos Cunha, que no passado teve problemas com drogas, assegura que foi viciado “antes de conhecer” Érica Mota e que, hoje em dia, está “limpo”. E acrescenta: “Mas fui durante muitos anos viciado em comprimidos”. Em causa no processo, que está nas mãos do Ministério Público, constam ainda acusações de Mário Martins à veterana artista, que, segundo ele, lhe terá ficado a dever dinheiro de um espetáculo para o qual trabalhou em 2016. Fontes próxima da atriz de “Rainha das Flores”, na SIC, defendem-na: “A Marina é conhecida no meio artístico por pagar aos seus colaboradores a tempo e horas. Nunca ficou a dever dinheiro a ninguém”. Outra fonte próxima da família assegura: “A casa onde o Mário vivia com a Érica sempre foi paga pela Marina. Se a Érica lhe fez alguma coisa, terá sido certamente para se defender”.
Na madrugada de 1 de janeiro (pelas 6 h), Mário Martins invadiu a propriedade de Marina Mota, na zona de Cascais, onde estava também a sua mulher e filhos. “Invadi a casa da Marina no dia 1 de janeiro porque queria falar com a Érica. Entrei, vi a minha filha e pedi-lhe para chamar a mãe. Só que eles ligaram para a GNR, que me levou”, diz, indignado com os agentes de autoridade: “Ao menos podiam ter-me deixado em casa, mas não, tive de andar aquilo tudo a pé, porque nem dinheiro para a gasolina tenho”. Confrontado se estaria embriagado nessa noite, Mário garante: “Não estava alcoolizado. Nesse dia só tinha bebido um pacote de vinho branco daqueles de litro que se compra nos indianos”.
Érica e Marina Mota, que estrearam recentemente uma comédia em tournée pelo País, não puderam prestar quaisquer declarações, uma vez que o processo está entregue ao Ministério Público. A TvMais sabe que Marina Mota e Carlos Cunha estão dispostos a tudo para proteger a filha e os dois netos.