
Em direto no programa da manhã da SIC, Luciana Abreu leu uma carta onde falou sobre várias polémicas que a envolvem. Além de ter falado sobre a situação que está a viver com o ex-marido, Yannick Djaló (ver aqui), a artista fez declarações inéditas sobre a relação com a mãe e a irmã, com quem está de costas voltadas desde o início de 2017.
Para começar, Luciana recorda os tempos de juventude e as dificuldades que passou. “Aos 14 anos tive de fugir de casa. Foi nessa idade que ganheir coragem para dizer basta. Basta à minha integridade física e à violência doméstica. Familiarizei-me muito cedo com os cintos lá de casa e os paus do quintal”, diz, voltando a acusar os episódios de agressão de que terá sido alvo por parte do pai. Com essa idade, Luciana terá confrontado a mãe, convidando-a a sair de casa com ela. “Na altura eu desconhecia o que originava todo o terror que eu vivia”, continua, para de seguida explicar o que terá provocado a rutura com a mãe.
“Vim a saber que a segunda titular das minhas contas bancárias, a minha mãe, a quem tinha passado uma procuração com plenos poderes, retirava, sem eu saber, dinheiro das minhas contas, pois era ela que geria tudo na minha vida, incluindo os meus amigos. Mais tarde vim a descobrir que as minhas duas irmãs eram filhas de pais diferentes”, continua.
De seguida, Luciana recorda os esforços que fez durante a juventude, mencionando ainda uma descoberta que lhe terá provocado grande mágoa: “Fui obrigada a desistir dos estudos e a abraçar três empregos para assumir certas despesas de casa e a sustentar a minha meia-irmã mais nova para a poder ajudar e, assim, ter a minha progenitora mais presente na nossa vida. Tinha-me sido dito que ela trabalhava de dia e de noite na Santa Casa da Misericórdia e eu sentia-me na obrigação, como boa filha, de contribuir e ajudar nas despesas da família, como vocês sabem que eu sempre fiz. Perdi a minha adolescência. Não vivi, não me diverti, para descobrir, mais tarde, que a minha progenitora, juntamente com uma sócia, afinal, à noite, tinha uma casa de massagens. Dispenso de comentar mais esta casa”.
Sobre a irmã mais nova, Luciana garante que sempre a tentou ajudar, mas que a relação entre ambas eram conturbadas, por a artista não concordar com “a vida noturna” que a irnmã supostamente levava e com a qual a mãe terá “escondido”. “Tinha com ela discussões que acabavam em violência doméstica, física e verbal, às quais as minhas queridas filhas mais velhas começaram a assistir”, afirma, para justificar o que fez de seguida: “Fui levada a convidar a minha mãe e irmã a saírem de casa”. Isto para, diz Luciana, proteger Lyonce, de oito anos, e Lyannii, de seis.
Luciana continua a dizer que, depois de a mãe e a irmã saírem de sua casa, estas apenas terão procurado “estar com as sobrinhas e netas uma única vez”. A artista dá ainda a entender que acredita que este encontro, num jardim, terá sido combinado, uma vez que, nas mesma semana surgiram imagens captadas por paparazzi na imprensa deste dia.
“Penso que por aqui fica esclarecido, sem entrar em grandes pormenores, porque eu teria tanto para dizer, mas reservo para mim”, rematou, recusando-se a voltar a falar sobre este tema.