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A gravar pela primeira vez uma novela na TV Globo, José Condessa, de 22 anos, está fazer sucesso em “Salve-se Quem Puder”, a nova história dos finais de tarde, com o seu mexicano e romântico Juan. O “bonitão”(como já é apelidado pelas fãs brasileiras) falou à revista “TvMais” sobre como está a viver intensamente esta aventura, as polémicas de que já foi alvo e as saudades da família, dos amigos e da namorada, Bárbara Branco.
Como reagiu ao convite para integrar o elenco de “Salve-se Quem Puder”?
Com grande surpresa. O convite chegou por parte do Daniel Ortiz, autor da novela, que divide o seu tempo entre Portugal e Brasil. Ele assistiu a alguns episódios de “Valor da vida”, onde entravam vários atores que ele conhecia, como a Carolina Kasting, que fazia de minha mãe. Acabou por ver o meu trabalho e, diz ele, viu em mim a personagem que estava escrever. Quando dei por isso, já estava a gravar um teste para enviar para o Brasil. Em três meses, estava a caminho desta aventura.
Quais as principais diferenças e semelhanças entre o José e o Juan?
Ambos gostamos muito da Natureza, praia e sol. Há um lado muito romântico no Juan e também partilho isso com ele. Ambos gostamos de preparar surpresas e oferecer presentes, escrever cartas e por aí fora… [Risos] A grande diferença é que o Juan sabe cantar e eu, apesar de gostar muito, não sei. Depois, claro, a língua, a cultura mexicana. Tem sido muito gratificante construir este Juan. Quero fazer o meu trabalho bem feito e ficar orgulhoso dele.
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Quais as maiores diferenças entre gravar uma novela no Brasil e em Portugal?
São muito mais as semelhanças do que as diferenças. Todos temos a Globo como padrão de qualidade e tem sido maravilhoso aprender novas técnicas e conhecer novas formas de fazer. Fico muito feliz em dizer que nós, em Portugal, trabalhamos de igual forma. Temos muito em comum e acho que, cada vez mais, estamos par a par com o que se faz aqui, no Brasil. A única grande diferença é o tempo. Há, aqui, mais tempo para ensaios, para encontrar a linguagem da novela e para gravar também.
Como foi recebido pelos colegas? Já fez amigos?
Muito bem! Assim que começámos os ensaios, todos foram muito acolhedores e dispostos a ajudar em tudo. Não só os colegas da novela, mas também atores e amigos portugueses que já trabalhavam aqui. Tive essa sorte. Felizmente, já fiz amizades, claro, maioritariamente colegas da novela, mas também com pessoas que conheci a jogar futevólei e futebol.
Quem tem sido o seu maior apoio?
O mesmo que em Portugal. A minha família, a Bárbara [Branco], os meus amigos. Alguns amigos que vêm ao Brasil, o Hugo Sousa, que é um realizador português que está a fazer também “Salve-se Quem Puder”, e os meus colegas, com quem trabalho diariamente.
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O que faz quando não está a gravar ou a preparar as cenas para o dia seguinte?
A rotina varia muito consoante o dia. Nós, atores, não conseguimos ter uma rotina muito fixa, estamos sempre com horários e obrigações diferentes. Sempre que possível, tento dar um mergulho no mar, ir ao ginásio, ler uma preocupação da sua mãe, Delfina. Já aprendi a cozinhar há muito tempo, sempre tive essa paixão que, ao longo dos anos, fui aprimorando. Claro que, agora, vivendo sozinho, tenho todas essas outras obrigações também, mas estou a deixar a minha mãe orgulhosa. Ela preparou-me bem desde pequeno.
O que tem sido mais difícil ou do que sentido mais falta?
Ao início, foi mais complicado. Tive o tempo de adaptação a um país que não conhecia, aos hábitos. Tudo isto longe dos que me são mais queridos. A Rita Carrelo, minha agente e uma das pessoas mais importantes na minha vida pessoal e profissional, veio comigo para o Brasil. Ela esteve cá a ajudar-me, durante duas semanas, com todas as questões burocráticas, que não são poucas, e isso deu-me segurança para começar esta aventura. Agora, claro que as saudades são constantes e que sinto falta de muitas pequenas coisas do meu dia a dia em Portugal. Sinto falta de conduzir, do teatro. E, claro, o principal é sentir falta das pessoas. Há muitas coisas que, no Brasil, não existem. Sinto falta de iced tea [chá gelado] de limão. Sou tão viciado nele. [Risos]
Como foi enfrentar os rumores de envolvimento com Juliana Paiva, que faz o seu par romântico, antes da novela estrear?
Infelizmente, aconteceu. E é triste que tenham existido esses falsos rumores baseados em suposições. Já estava avisado e preparado para estas situações, mas é claro que custa. Estando eu numa relação, ver serem ditas coisas de mim que jamais faria. Ainda mais por parte de alguma imprensa portuguesa que, ao contrário da brasileira, me conhece, sabe da minha relação e com quem sempre fui correto. Ainda assim, avançaram com estas notícias.
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Já sente o assédio das fãs brasileiras? Como vai lidar com isso?
Já sinto um carinho por parte de todos os brasileiros, principalmente nas redes sociais. Quando e se acontecer, tentarei lidar como sempre o fiz até aqui.
Como foi o reencontro com a Bárbara Branco em dezembro?
Maravilhoso! Nunca tinha estado tanto tempo longe da Bárbara. E nós estamos muito habituados a estar sempre juntos. Por nós, teríamos reencontros todos os dias.
O que espera que aconteça quando as gravações terminarem?
Não penso nisso, pois ainda faltam alguns meses. Tento focar-me no presente. Quero fazer o meu trabalho bem feito e ficar orgulhoso dele. Depois, logo se verá.Quero fazer o meu trabalho bem feito e ficar orgulhoso dele. Depois, logo se verá.