Ljubomir Stanisic, o rosto principal do polémico programa “Pesadelo na Cozinha, da TVI, foi o convidado mais recente da rubrica “Cara Podre”, do Wi-FI da RFM e, ao longo da emissão, mediada por Joana Cruz, Rodrigo Gomes e Daniel Fontoura, fez confidências muito peculiares.
Questionado sobre as “maneiras estranhas” que já foram utilizaradas para pronunciar o seu nome, o chef garantiu que já o fizeram de 1001 formas e, cheio de humor, deu alguns exemplos: “Iogur”, “Vale de milho”, “‘Está na SIC’, que é o ‘Stanisic'”, “Jobomírio”…
Após ter enumerado alguns restaurantes da sua preferência, surgiu a pergunta mais ansiada: “Alguma vez expulsaste alguma figura pública do teu restaurante?”. O jugoslavo, sem comprometer a identidade das pessoas em causa, foi assertivo na resposta: “Ui… Não vou dizer nome nenhum, mas já várias”. E justificou… “Por vários motivos. Eram abusos, eram machismos, eram comportamentos inadequados dentro de um restaurante, pois isso… quando passas das linhas e começas a abusar, obviamente que não és bem-vindo e alguém tem de atuar. Geralmente, esse alguém tenho de ser eu, porque não tenho segurança contratado, não é?”, deixou no ar.
Outro ponto alto da entrevista não tardaria a chegar. À pergunta “Já alguma vez te vingaste de algum cliente através da comida?”, Ljubomir, extrovertido, entregou “o jogo todo”, como aliás, é habitual. “Já!… Tive um dos grandes senhores supostamente da banca portuguesa, quando tinha um restaurante em Cascais, que está em liberdade e roubou-nos a todos… E cada vez que ia à mesa falar, dar a sugestão, estava preocupado com os meus empregados que diziam ‘É da família Espirito Santo’ e ele fazia-me assim com a mão (n. r.: gesticula a exemplificar), tipo ‘sai daqui’, como se eu fosse empregado dele. E não consegui vingar os portugueses, pelo dinheiro que lhes faltou…”, mas serviu-lhe uma refeição, que, assegurou, lhe provocou, deliberadamente, um desarranjo intestinal por “três, quatro dias”.
Ao ser contada, em detalhe, a peripécia provocou inúmeras gargalhadas aos locutores da RFM, que aplaudiram, inclusivamente, a atitude do chef, chamando-o de “herói nacional”.