Após semanas de ensaios, e apesar de todos os constrangimentos existentes devido ao momento de pandemia que atravessamos, Sara Matos subiu ao palco do Teatro Experimental de Cascais (TEC) como atriz principal em “Yerma”, peça de Federico García Lorca, que marca o 55o aniversário da companhia de Carlos Avilez, e Pedro Teixeira não podia faltar. Entusiasmado, o ator fez questão de elogiar a namorada. “Não a ajudo a preparar nada. A Sara é muito melhor atriz do que eu sou ator, portanto não ponho em causa o trabalho dela. Tem a ajuda do TEC, que é maravilhoso, do Carlos Avilez, por quem a Sara tem uma admiração enorme, portanto era óbvio que não poderia ajudar. Já lhe dei a minha opinião sobre o espetáculo e acho que está incrível”, disse Pedro, revelando que, nestes momentos, apenas lhe dá margem para poder estudar e entrar na personagem, neste caso a protagonista de uma enorme tragédia. “Em casa, tem todo o espaço do mundo para trabalhar. Ela é uma artista e todos os artistas precisam de espaço para criar. Acho que a Sara, como grande atriz que é, precisa disso e eu não me meto nessas coisas”, garantiu Pedro, bem-disposto e orgulhoso da namorada.
O ator falou também do estado de saúde da filha, Maria, de 10 anos, fruto do seu relacionamento com Cláudia Vieira. A menina, tal como a mãe, irmã e padrasto, testou positivo para a Covid-19, mas o pior já passou e Pedro não ficou assustado, pois os sintomas foram leves. “Está ótima. Se fizer o teste outra vez, provavelmente ainda vai dar positivo, porque há um resto de qualquer coisa, mas não terá carga viral para transmitir. Seguimos as indicações da DGS.”