Marta Rangel está na reta final da gravidez – e já teve até algumas contrações, para as quais foi medicada. Porém, diz não estar ansiosa por conhecer a filha, Caetana, e explica o motivo num texto em que enumerou tudo aquilo que tem sentido nesta fase. Leia:
“Às 36 semanas de gravidez:
– levo cada pontapé da Caetana que até vejo estrelas
– tenho bastante falta de ar e perturba-me
– passo as noites entre a cama e o sofá para conseguir dormir
– desisti de dormir de lado (pq a Caetana desatava aos pontapés) e passei a dormir de barriga para cima (a Obstetra diz que não há problema, desde que eu esteja confortável)
– estou a “fazer o ninho” e não me apetece fazer rigorosamente mais nada
– começo a sentir-me angustiada pela quantidade de coisas que ainda tenho para tratar até ela nascer
– vou ter de refazer a mala de maternidade porque, na última ecografia, soube que ela é maior do que pensava
– continuo a ter bastante apetite e não tenho azia
– tenho muitas cãibras e dores num pé onde tive uma lesão há vários anos que ficou mal curada (supostamente, por causa de uma hormona que contribui para “alargar” os ossos, é comum antigas lesões voltarem a dar chatices)
– não voltei a ter contrações, mas mantenho a medicação (por indicação da Obstetra)
– descobri que a “memória de grávida” não é um mito como eu imaginava!?
– já perdi a conta a quantos vídeos gravei da barriga a mexer
– já conheço os horários da Caetana (quando está a dormir, quando está acordada) e o que a faz reagir e mexer-se (ainda) mais
– penso várias vezes antes de comer um doce porque já sei que a pequena vai ficar numa agitação que ninguém a agarra
– encho-me de creme e óleo na barriga porque pareceu-me ver uma estria
– gostava que a minha casa fosse maior para poder fazer um quartinho para ela
– tenho saudades da Sunny, que foi para casa da minha irmã porque eu não podia passeá-la por causa dos puxões
– ao contrário do que muita gente me pergunta, não estou ansiosa para conhecer a Caetana nem a desejar que nasça já. Quero conhecê-la no tempo dela. E tenho a sensação que, dentro da minha barriga, posso protegê-la, mas, cá fora, não. Estranho? E vocês, como está tudo?”