“Dedicado ao trabalho, cada vez mais.” É assim que José Raposo retrata esta fase, três meses após o falecimento da ex-mulher e amiga Maria João Abreu. Após terminar as gravações do filme “O Pai Tirano”, o ator transitou automaticamente para outra produção, a minissérie “O Crime do Padre Amaro”, que irá estrear no próximo ano na estação pública e cujas gravações estão a decorrer em Leiria. “Aqui sou o cónego Dias, o mestre do padre Amaro. As gravações estão a correr muito bem. Gosto que seja uma série de época”, afirma o veterano artista, de 58 anos, acrescentando: “Tenho tido a sorte de fazer trabalhos baseados em obras portuguesas. Isso é maravilhoso”.
Após as gravações, a equipa reúne-se para conviver, algo que tem feito muito bem a José Raposo: “Este é um elenco fantástico! E depois do trabalho temos tido boas tertúlias, que é uma das coisas de que eu mais gosto. Tenho vivido bons momentos com os colegas”. Sem férias à vista, uma vez que vai estar a trabalhar até ao final do ano, o marido de Sara Barradas vai conciliar projetos. “Ainda ao mesmo tempo que estou a gravar esta minissérie vou começar a terceira temporada da série ‘O Clube’ [na OPTO, a plataforma de streaming da SIC]. Vou andar numa correria entre Leiria e Lisboa. Férias não tive. Normalmente não tenho. É quando dá… Não anseio por férias. Gosto é muito de passear. Gosto muito de tournées porque nos proporcionam esses passeios.” Mais uma vez, o acarinhado ator tem a seu lado a representar o filho mais novo, Miguel Raposo: “O Miguel é um grande ator. Temos uma relação de muita cumplicidade. Gosto de o ver representar e tê-lo próximo de mim. Além de trabalhar, conversamos muito. É um prazer fantástico”.