A notícia da morte de Marília Mendonça chocou o mundo e, agora, começam a surgir mais detalhes sobre o acidente de avião que vitimou a cantora brasileira e outras quatro pessoas.
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) confirmou, na noite desta sexta-feira, 5 de novembro, que o avião onde a artista seguia atingiu fios de alta tensão da empresa em Caratinga, no Vale do Rio Doce, antes de se despenhar numa cascata a dois quilómetros da pista onde aterraria. Todos os ocupantes da aeronave morreram.
A declaração da Cemig confirma os relatos de pilotos que sobrevoavam a região perto da hora do acidente, bem como de algumas testemunhas, que afirmam que o aparelho “rasgou” os fios de alta tensão ligados a uma torre próxima do local.
Segundo o portal G1, os órgãos aéreos locais já tinham recebido alertas de outros pilotos antes do acidente, nos meses de agosto e setembro, sobre o facto de os fios elétricos atrapalharem a aterragem no aeródromo de Caratinga. Os relatos denominados Notam (Notificação Aeronáutica) contêm informações sobre os riscos, servindo para avisar outros profissionais dos perigos de operar no local.
O mesmo site avança que uma testemunha, que também é piloto, disse às autoridades que, após colidir contra os fios, o avião perdeu um dos motores e, por conseguinte, a sustentação. Ou seja, entrou numa condição de voo não controlado, perdendo completamente a altitude. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, ma unidade da Força Aérea Brasileira, fez saber que investigará o acidente.