
Com a novela da SIC “A Serra” a entrar na reta final, Sofia Alves acaba de se estrear em palco com a peça “Um Amor de Família”, uma comédia que gira em torno de uma mulher que pede o divórcio no dia do casamento do filho. “Gosto tanto de fazer teatro e estava com tantas saudades. Temos aqui um grupo de trabalho extraordinário. Vamos estar um mês em Oeiras e depois vamos para a estrada. Já temos vários sítios marcados. Há de correr bem”, disse no final da estreia e depois de três semanas de trabalho árduo para pôr o espetáculo em pé, sempre com medo que a pandemia lhes estragasse os planos. Ao seu lado, o marido, Celso Cleto, o encenador, e Nuno Homem de Sá, que conhece desde os 21 anos, mas com quem só agora faz teatro. É um “tudo em família”, já que os dois atores e o encenador partilham o neto, o pequeno Martim, com 2 meses e meio, filho de Rita Cleto, e de Marco Homem de Sá.
Apesar do ritmo alucinante de trabalho, Sofia não perde oportunidade de estar com o bebé. “Ele é a coisa mais linda! Sou uma avó babada. Não podia pedir mais. Estamos na fase do namoro do bebé e é extraordinário. Veio unir ainda mais as famílias, que cresceu com o Nuno, agora meu compadre. A vida é surpreendente! Eles não se conheceram através de nós. Neste caso, foram os filhos que aproximaram os pais e é extraordinário podermos trabalhar em conjunto”, assegurou, acrescentando que, sempre que pode, é uma “avó presente”, com muito mimo para dar. Este ano, Martim vai ser o Menino Jesus da família no Natal, que nem deve ir para Viseu por sua causa. “Ainda é muito pequenino”, explicou. Seja na casa da sogra ou na sua, certo é que irá para a cozinha. “Cozinho sempre. Bacalhau tem de ser, peru assado também, depois a Rita é vegetariana, mas o marido é chef de cozinha, por isso este ano poderá ser diferente. A minha sogra faz a aletria. Importante é a partilha.”

Durante os 20 anos em que foi exclusivo da TVI, Nuno Homem de Sá não teve muita oportunidade de pisar os palcos, muito menos de fazer comédia, algo em que se estreou agora, convidado pelo encenador e compadre Celso Cleto. “Tem sido uma experiência fantástica. Adaptámo-nos todos muito bem uns aos outros e tenho-me divertido muito nos ensaios. Sempre quis fazer comédia, já tinha sugerido, mas davam-me sempre os vilões e outros que tais. Compadres, ator e encenador está tudo misturado e está tudo bem”, garantiu.
Quanto a ter sido avô há pouco tempo, tem sido outra experiência maravilhosa. “Ser avô é espetacular. Não dá chatice nenhuma. É só vê-lo, dizer ‘ai, que lindo’, tirar umas fotografias e já está. E mais: sai ao avô. Tem a boca da Rita e o resto do meu filhote e como ele é igual a mim, o meu neto também. Estamos todos encantados”, confessou.
Depois de ter estado mais resguardado em casa, onde aproveitou para tocar guitarra, piano, compor pequenas canções e fazer alguns vídeos, Nuno admite que está a voltar a ter uma agenda cheia. Além da peça, o regresso à televisão está para breve. “É ótimo não ter vínculo. Até posso trabalhar para a TV Galiza. Os últimos 20 anos foram na TVI. No meio da pandemia, fiquei sem exclusividade. Mas tudo bem! Foi como se me dessem asas. Agora, dependo das produções. Se tiver mais do que uma opção, o que é o caso, ótimo. Sim, porque a vida não acaba aos 60. Muita gente arruma-nos as botas previamente”, ironizou.