Quisemos surpreender a vilã da novela “Para Sempre”. Marina Mota pode ser vista todas as noites na TVI na pele da terrível Antónia Novais, está também em tournée pelo País com um espetáculo de comédia intitulado “E Tudo o Morto Levou” e ainda, no próximo ano (mais propriamente a 27 de março), celebra os 50 anos de carrreira.
Tinha apenas 9 anos quando se estreou nas lides artísticas como fadista. O Holofote.pt surpreendeu-a com um dos primeiros vinis que gravou nos anos 70 “Juventude do Fado”, juntamente com as – na altura – jovens fadistas Helena Santos e Maria de Fátima Travassos. “Ai, que engraçado! Este não é o primeiro que gravei. Aqui já era velha, tinha uns 13 ou 14 anos. A Helena Santos, que era de Odivelas, talvez tenha sido a responsável por eu começar a cantar. Chamavam-lhe a miúda de Odivelas. Depois, a Fátima Travassos que era a miúda da Boavista. E eu que era a miúda de Alcântara”, conta a atriz e cantora, acrescentando ao nosso site: “O primeiro disco que gravei foi em 1973 e este foi um bocadinho depois. Fazíamos três EP, que era um vinil com quatro faixas. E no final do ano saía um LP com a junção dos três”.
No disco “Juventude do Fado”, Marina Mota gravou os temas “Presentes para Todos”, “Alma de Quem o Sente”, “A Mulatinha Inocente” e ainda “Amor de Neta”. “Como era uma miúda, não fazia sentido cantar fados de amor. Então cantava letras para o pai, para a mãe, para Lisboa… Este ‘Amor de Neta’ era dedicado à minha avó. E quando fazia digressões aos EUA e ao Canadá, para cantar para as comunidades, uma das coisas que me pediam era este fado”, recorda a veterana artista. Assista ao vídeo em cima!