
Foi a caminho da Polónia que Bárbara Guimarães recebeu a notícia de que Manuel Maria Carrilho, pai dos seus filhos Dinis, de 18 anos, e Carlota, de 11, tinha sido condenado a três anos e nove meses de pena de prisão por violência doméstica.
Porém, a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa permite ao ex-ministro da Cultura ficar com uma pena suspensa mediante dois pagamentos: uma indemnização de 40 mil euros à ex-mulher por reparação de danos patrimoniais e seis mil euros à APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima).
Recorde-se que o ex-marido da apresentadora da SIC tinha sido absolvido pelo tribunal de primeira instância do crime de violência doméstica, tendo sido na altura condenado apenas pelo de difamação. O antigo político tem um prazo de 60 dias para pagar as quantias, sob pena de se executar a pena de prisão que lhe foi aplicada.
Apesar desta vitória sobre o ex-marido, Bárbara Guimarães mantém-se em silêncio e pretende continuar assim. “A Bárbara decidiu desde o início não falar sobre os processos relacionados com o ex-marido, mas, como é óbvio, sente que se fez justiça”, diz uma fonte próxima do rosto da SIC, acrescentando: “A Bárbara está focada nos filhos, na família e na carreira. É muito amiga do seu amigo e uma mulher muito solidária, como se viu nesta viagem à Polónia para ajudar os refugiados ucranianos. Ela tem um grande coração”.
A apresentadora juntou-se a uma iniciativa solidária e viajou até Przemyśl, na fronteira da Polónia com a Ucrânia, como partilhou nas suas redes sociais a 15 de março. A partir desse dia, a apresentadora foi relatando as paragens durante a viagem e depois a emoção de ver ao vivo as centenas de refugiados que fogem dos bombardeamentos das tropas russas. “São uma lição de coragem e persistência. Os que ficam vão para a guerra e todos os que são obrigados a partir levam na cabeça a hora de voltar”, relatou.