Harry e Meghan: Quanto mais falam, menos os americanos gostam deles. Essa é que é a grande verdade.
O duque de Sussex caiu 45 pontos na popularidade dos Estados Unidos, enquanto Meghan 36. Tudo em pouco mais de um mês. De acordo com um estudo levado a cabo pela revista Newsweek, o casal de quem tanto se tem falado está a “enjoar” os americanos. Ou seja, quanto mais falam menos os americanos gostam deles.
O livro de memórias do duque de Sussex, “Na Sombra”, tornou-se no livro de não-ficção mais vendido de todos os tempos, no dia de lançamento. No entanto, uma passagem em que Harry invocou a memória da mãe dizendo que usou no pénis congelado, o creme que ela aplicava nos lábios, expôs o príncipe ao ridículo. Humoristas como Jimmy Kimmel e outros não perdoaram.
Quase metade dos americanos, 44 %, considera errado Harry ter incluido detalhes de conversas familiares privadas no seu livro. Os dados são particularmente estranhos para Harry e Meghan uma vez que grande parte da sua narrativa é baseada em como os media britânicos os difamaram injustamente.
Aliás, como Harry disse a Oprah Winfrey: “Infelizmente, se a fonte da informação é inerentemente corrupta, racista ou tendenciosa, isso é filtrado para o resto da sociedade”.
No entanto, surpreendentemente, o casal era bastante popular no Reino Unido. Pelo menos até à decisão de desistir da coroa, em janeiro de 2020.
Em síntese, é certo que os duques de Sussex não mediram as consequências das palavras. Tanto no livro “Na Sombra”, como nas entrevistas dadas à imprensa ou no documentário da Nelflix, as palavras ecoaram. E, em alguns casos, não cairam bem.