Depois de Harry e Meghan revelarem uma “perseguição de carro quase catastrófica” com os paparazzi, novas testemunhas parecem refutar o relato. É o caso do homem que conduzia o carro que transportava os duques de Sussex. O taxista desvaloriza relato de Harry e Meghan: “Não sei se chamaria de perseguição”.
A perseguição aconteceu na noite de terça-feira, 16 de maio. “O duque e a duquesa de Sussex e a sra. Ragland envolveram-se numa perseguição de carro quase catastrófica nas mãos de um grupo de paparazzis altamente agressivos”, disse o porta-voz do casal. Entretanto, ao The Washington Post, o taxista desvaloriza relato de Harry e Meghan.
Sukhcharn Singh disse que buscou Harry, Meghan e Doria Ragland na esquadra policial a pedido do segurança. Sendo assim, o taxista afirma que conduziu o veículo com os três durante 10 minutos. Então, regressou à estação de polícia.
Portanto, Singh afirma que dois veículos seguiram o seu táxi e chegaram a ficar ao lado do carro. Dessa forma, os paparazzi fotografaram e filmaram o casal. Entretanto, o taxista afirma:“Acho que não chamaria isso de perseguição”.
Além disso, Singh completa: “Nunca senti que estava em perigo. Não era como uma perseguição de carro num filme. Eles estavam quietos e pareciam assustados, mas é Nova York, é seguro”, disse.
Polícia de Nova Iorque contradiz porta-voz
De acordo com o comunicado do porta-voz dos duques, a perseguição colocou em risco as vidas de Harry, Meghan e Doria. “Poderia ter sido fatal”, disse Chris Sanchez, membro da equipa de segurança do casal. “Esta perseguição implacável, que durou mais de duas horas, resultou em múltiplas quase-colisões envolvendo outros condutores na estrada, peões e dois agentes do NYPD (Departamento de Polícia de Nova Iorque)”, diz ainda.
Entretanto, a Polícia de Nova Iorque contradiz o porta-voz. As forças de segurança explicaram que “vários” fotógrafos tornaram o transporte dos Sussex “desafiador”, mas que “não houve relatos de colisões, feridos ou prisões”.
Harry perde batalha legal por segurança pessoal no Reino Unido
Na sequência da perseguição, o duque de Sussex perdeu contra o Ministério do Interior depois de pedir segurança pessoal para si e para a família. A derrota legal acontece depois de Harry recorrer para o Supremo Tribunal. O duque de Sussex queria receber autorização para pagar segurança pessoal sempre que ele e a sua família viajem para o Reino Unido.
Harry deixou de cumprir os requisitos para receber proteção oficial quando se mudou para os Estados Unidos e deixou de ser membro ativo da família real britânica. Portanto, Harry pretendia, assim, pagar por essa proteção. Contudo, o tribunal considerou inapropriado que as pessoas com dinheiro possam “comprar” a segurança do Estado. Além disso, considera que “o interesse público não justifica” que alguém receba esse nível de proteção com fundos públicos.
Anteriormente um advogado do Ministério do Interior declarou durante o julgamento que a proposta de Harry de pagar pela proteção da Polícia Metropolitana seria um precedente “inaceitável”.