António Raminhos partilhou uma fotografia nas redes sociais em que surge com os irmãos. A imagem surge para assinalar uma data especial. “Um dos três manos faz 50 anos… quem?”, questiona o humorista. Apesar de algumas dúvidas, soube-se que a aniversariante era a irmã Sónia. Todavia os fãs fizeram questão de destacar as semelhanças que existem entre os três.
“Que engraçado, os três têm os sorrisos iguais”, “O sorriso é comum aos três” e “Abençoado quem fez sorriso igual!”, foram alguns dos comentários de quem reparou nesta caracaterística em comum.
Uma reflexão sobre a fé
Em plena Jornada Mundial da Juventude, António Raminhos refletiu sobre o que é a fé.
“Para mim, a fé está em algo maior do que eu, que não é regido por homens, nem está em edifícios de pedra, mas que, ao mesmo tempo, está em todo o lado. Tudo depende do modo como é vivida. Somos feitos de momentos e a fé não é diferente, nem tem que estar presa a dogmas, a leis imutáveis perdidas no tempo”.
Em seguida, o humorista fala de atos. “É esta mesma fé que me permite, de livre consciência, ir a Fátima a pé, porque naquele momento me fez sentido, ir a uma mesquita rezar, encontrar com padres, brincar com o tema com amigos céticos ou fazer piadas sobre a Igreja num espetáculo. Já fiz tudo isto e faço-o porque a fé está em todo o lado, das mais variadas formas”.
Por fim, António Raminhos fala de diferentes formas de viver a fé. “Podem acreditar em Deus, Buda, Shiva ou no Yoda. Mas mais do que em divindades, indivíduos ou instituições, a fé, o acreditar assenta na busca pelo amor incondicional, na crença da bondade, na procura de fazer aquilo que está correto, por nós e pelos outros. Está em aceitar a dúvida, que pouco ou nada sabemos do mistério universal, e seguir caminho questionando, aberto a novas ideias. E se for só por isto, até um ateu pode ser crente.”
Logo após a publicação, António Raminhos deixou um comentário com uma ressalva. “Malta e esqueçam o falar em pedofilia, milhões gastos, terroristas, guerras santas… isso não é nada daquilo que falei aqui”. Dessa forma afasta a reflexão de polémicas relacionas à Igreja.
Em seguida, veja ainda o vídeo que emocionou António Raminhos.